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8 de maio de 2019

NA APRESENTAÇÃO DE ESTUDO
Politécnico dá a conhecer impacto que tem na economia regional

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), com a finalidade de conhecer o impacto económico tem na economia regional, foi alvo de um estudo que assentou no modelo já utilizado no estudo análogo desenvolvido em 2012, procedendo-se ao levantamento dos gastos realizados por docentes, funcionários, alunos e instituição, incluindo os respetivos visitantes.
Os objetivos do estudo foram quantificar o impacto que as atividades do Politécnico têm na comunidade envolvente e no respetivo desenvolvimento económico; medir os efeitos sobre o nível de atividade económica regional resultantes da presença do Politécnico e caracterizar detalhadamente a população que constitui o Politécnico.
Para o Politécnico “além da determinação do impacto económico do IPCB, a grande mais-valia deste estudo assenta na caracterização detalhada que foi possível obter de toda a população que constitui o IPCB (que contava em 2017 com 435 docentes, 212 funcionários e 3.794 alunos) ao nível profissional, pessoal e familiar e condições de vida (no caso dos docentes e funcionários) e pessoal, percurso escolar, situação escolar, condições de vida e caracterização familiar (no caso dos alunos), embora aqui se apresente apenas a informação que contribui diretamente para o cálculo do impacto económico”.
No que respeita aos docentes “observou-se que 42,3 por cento dos docentes mudou o seu concelho de residência para trabalhar no IPCB. Embora não tenha mudado de concelho de residência para desempenhar funções no IPCB, 34,5 por cento dos docentes deslocam-se diariamente de outros concelhos para Castelo Branco ou Idanha-a-Nova”.
Quanto aos funcionários, “verificou-se que 16,5 por cento mudou de residência para desempenhar funções no IPCB, enquanto 4,2 por cento se desloca diariamente de outro concelho”.
Procedeu-se a um levantamento das despesas mensais de docentes e funcionários com alojamento, educação dos filhos, alimentação, livros e outro material escolar, saúde, atividades de lazer, bens pessoais, material informático e Internet, despesas correntes e transportes. No caso dos docentes e funcionários que mudaram de concelho de residência para trabalhar no IPCB procedeu-se ao levantamento dos montantes gastos com as visitas que recebem.
Já no que respeita aos alunos, a partir do inquérito, “estimou-se que 67,1 por cento mudou de residência para estudar numa das escolas do IPCB. Os alunos que não mudaram de residência para Castelo Branco, correspondem a 1.248 alunos e destes 861 (69,0 por cento) iriam estudar para outro lado caso não tivessem ingressado no IPCB”.
Determinaram-se os gastos dos alunos em alojamento, alimentação, transportes, propinas e taxas, bens pessoais, material escolar, material in-formático, lazer, saúde e outras despesas, sendo que “cada aluno do IPCB gasta em média mensalmente 436 euros. Em particular, os alunos que mudaram de concelho de residência para estudar no IPCB apresentam um gasto mensal médio de 479 euros, enquanto os restantes gastam mensal-mente 351 euros”. Além disso, procedeu-se ao levantamento dos montantes gastos com as visitas que recebem os alunos que se encontram deslocados do seu concelho de residência.
Em termos gerais para se calcular o impacto económico do Politécnico na Região, foram tidos em consideração os gastos dos docentes e funcionários que mudaram de residência para trabalhar no Politécnico e os gastos das suas visitas; os gastos com alimentação e transportes dos docentes e funcionários que não tendo mudado de concelho de residência para trabalhar no Politécnico, não residem em Castelo Branco ou Idanha-a-Nova; os gastos dos alunos que vieram estudar de outras regiões para Castelo Branco e os gastos das suas visitas; os gastos dos alunos locais que teriam ido estudar para outras regiões, caso o Politécnico não existisse; os gastos em alimentação e transportes dos alunos que não mudaram de residência, mas se deslocam diariamente de outros concelhos e que não iriam estudar para outra instituição; os gastos da instituição, na região de Castelo Branco em bens e serviços.
Tudo isto para se apurar que o impacto direto do Politécnico na região de Castelo Branco, sob a forma de gastos diretos, ascende a 23.118. 734,61 euros. Valor a que se chegou depois de somar o gasto anual dos docentes, que ascende a 3.741.302 euros; o gasto anual dos funcionários, que é de 529.579,35euros; o gasto anual dos alunos, que atinge 18.554.361,44 euros; e o gasto anual da instituição, que é 293.491,82 euros.
É ainda realçado que a estes valores “foi aplicado um multiplicador de 1,7, obtendo-se um impacto anual total do Politécnico região de Castelo Branco, que corresponde ao impacto direto e indireto, no total de 39.301.848,84 euros”.
Em termos de empregabilidade, o Politécnico “é o terceiro maior empregador a nível regional” e é também adiantado que “este impacto no ano de 2017 corresponde a 5,3 por cento do PIB dos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova (743 .694.027 euros). Por outro lado, por cada euro gasto pelo Estado no financiamento do Poli-técnico (17.833.806 euros), gera-se um nível de atividade económica de 2,20 euros”.
Como conclusão é sublinhado que “os resultados obtidos evidenciam, sem dúvida, a importância desta instituição para a dinamização da economia local, a criação de emprego e a atração e fixação de pessoas, numa região do Interior afetada pelo despovoamento”.

08/05/2019
 

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