A Escuderia Castelo Branco (ECB) organiza, de 22 a 24 de março, uma nova edição da Baja TT do Pinhal, que volta a ser a prova de abertura da temporada de todo-o-terreno em Portugal.
Durante três dias o que não faltará é emoção sobre rodas, numa prova que, este ano, apresenta algumas novidades, logo a começar pelos concelhos em que é disputada, pois aos de Proença-a-Nova e Sertã, há a somar o de Vila Velha de Ródão, que marca aqui a sua estreia
Outra novidade avançada na apresentação realizada na passada sexta-feira, 1 de março, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, pelo vice-presidente da Escuderia, Paulo Rosa, é que pela mão da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), a Baja TT do Pinhal apresentará o selo Ride Green, numa perspetiva de respeito pelo ambiente.
A prova que terá como diretor Sérgio Sequeira, na vertente de motos, quads e SSV, e Nuno Almeida Santos, nos automóveis, pontua para três importantes competições da FIM, a FIM Bajas World Cup, para a Baja Euopean Chamiponship e será a segunda ronda do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Open.
Nuno Almeida Santos que se referiu à prova como a Baja TT do Pinhal do Zêzere ao Tejo, por ser disputada na faixa entre estes dois rios, no Distrito de Castelo Branco, afirmou que “esta baja foi crescendo em qualidade e dimensão e este ano tem cerca de 400 quilómetros disputados ao cronómetro, o que exige uma boa preparação a quem organiza e a quem participa”.
Acrescentou ainda que em relação às duas edições anteriores a prova, este ano, “é mais rolante, é mais rápida”.
Presente na apresentação da Baja TT do Pinhal, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, começou por fazer uma referência ao ride green, numa alusão à “sensibilidade ambiental”, para depois avançar que “para territórios como Proença-a-Nova o que interessa é a visibilidade que a prova dá, o que atrai para os agentes económicos”, com a atenção centrada “na exposição mediática, que nos favorece”.
João Lobo não deixou também passar em claro o facto da prova percorrer três concelhos, para defender que “é assim que temos que nos organiza, em rede”, pois é da opinião que “sozinhos vamos mais depressa, mas juntos vamos mais longe”e, de caminho, não perdeu a oportunidade de elogiar “uma equipa vencedora, como é a da Escuderia Castelo Branco”.
Por seu lado, o representante da Câmara da sertã, Paulo Luís, avançou que a “prova tem uma tripla vertente”.
Uma é a desportiva, referindo-se à Escuderia e “à boa organização”, não deixando também de abordar a questão do Ride Green, ao desejar que “seja mais que um selo, Mas sim que seja uma tomada de consciência, uma política”.
Paulo Luís falou depois na segunda vertente, “o retorno imediato”, avançando que “muitas pessoas vão comer cá, dormir cá, por exemplo, e isso é retorno imediato”.
Tudo, para por fim destacar a terceira vertente, referente “ao longo prazo”, realçando que “essa é, talvez, a mais importante. A visão a longo prazo, porque é importante consolidar esta marca (Baja TT do Pinhal), para dar uma visão do que se faz bem e do que temos de bom aqui”, sublinhando que “aqui vive-se bem. Aqui estamos bem. Só estamos longe d mar, porque estamos em Portugal, porque noutro país 80 quilómetros é perto”.
Já o presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, fez questão de começar por revelar “o prazer em receber-vos”, para de seguida também realçar a importância das “câmaras estarem a trabalhar em conjunto, a articularem-se, a pensarem num território mais alargado”.
Luís Pereira também não deixou passar a importância da “preocupação ambiental” e focando-se no objetivo “da promoção do nosso território”, voltou a destacar “o potencial para trabalharmos todos em conjunto, par promovermos os nossos territórios, em áreas como a paisagem, o património e a gastronomia, entre outras”.
António Tavares

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