30 de janeiro de 2019

REUNIÃO ENTRE O TURISMO CENTRO DE PORTUGAL E A SECRETARIA DE ESTADO DA VALORIZAÇÃO DO INTERIOR
Estratégia comum para o Interior do País gera consenso

O Turismo Centro de Portugal e a Secretaria de Estado da Valorização do Interior reuniram, dia 22 de janeiro, em Castelo Branco.
No encontro, Pedro Machado e Jorge Loureiro, da direção do Turismo Centro de Portugal, apresentaram os contributos decisivos que o turismo pode fornecer à estratégia da Secretaria de Estado, sendo que ao longo da reunião ficou patente que as duas entidades perseguem um objetivo comum, que é a valorização dos territórios mais afastados dos centros de decisão.
Pedro Machado recordou que o Turismo Centro de Portugal, em cooperação com as comunidades intermunicipais, tem assumido um papel privilegiado de promoção dos produtos e territórios do Interior da Região, tanto a nível nacional como internacional. Além disso, disponibilizou a entidade que dirige para cooperar com a Secretaria de Estado na capacitação dos agentes económicos, ajudando a qualificar os ativos do setor turístico e desenvolvendo programas que possibilitem captar novos investimentos.
O presidente do Turismo Centro de Portugal sublinhou também o facto da Região estar em linha com as grandes tendências nacionais e internacionais de procura turística, ao afirmar que “a aptidão do Centro de Portugal pelo turismo ativo, pelo turismo da natureza, pela cultura física, pelo bem-estar, pela saúde, encaixa hoje na perceção cada vez maior dos consumidores que chegam a Portugal, por oposição àquilo que foi muitos anos a imagem do País: o turismo de Sol e praia. Felizmente, essa perceção no consumidor hoje está a mudar. E esta nossa região está na primeira linha para um reposicionamento do território”, destacando como exemplos práticos de produtos turísticos do interior a Estrada Nacional 2, os Caminhos de Santiago ou o Portuguese Trails – Cycling and Walking.
Pedro Machado realçou também que “o luxo do Século XXI vai ser o Interior. Não tenho dúvidas nenhumas. Temos três coisas no Interior que o País não tem no Litoral, e muito menos nos grandes aglomerados urbanos, que são o tempo, que é uma coisa fantástica; a segurança; e o silêncio, que vale ouro. Acredito verdadeiramente que estes territórios, que têm tempo, estão em silêncio e oferecem segurança, são o futuro do turismo em Portugal”.
Por seu lado, João Paulo Catarino defendeu que “temos de ter no Interior do Centro de Portugal âncoras importantes a nível do turismo. É importante criar rotas para levar as pessoas ao Interior”, alertando, no entanto, para a necessidade de haver retorno económico para quem lá vive, uma vez que “as pessoas que vivem nestes territórios não podem ser só figurantes. O turismo tem de deixar retorno económico e por isso é que tem de ser muito bem estruturado”.
Na reunião, foi também abordada a experiência do Turismo Centro de Portugal nos projetos transfronteiriços com a Extremadura espanhola e o Alentejo, inseridos na eurorregião Euroace. Até porque os projetos transfronteiriços são uma prioridade para o Governo.
Uma matéria em relação à qual Pedro Machado explicou que “temos vindo a trabalhar há dois anos, do ponto de vista prático e programático, com a Extremadura, trabalho a que se juntou mais tarde o Alentejo. Procurámos tirar partido de uma relação privilegiada com o nosso primeiro mercado emissor, que é Espanha. Portugal e Espanha são, em conjunto, o primeiro mercado internacional europeu, recebendo mais de 100 milhões de turistas estrangeiros por ano. Isto coloca-nos num patamar particularmente interessante do ponto de vista de uma relação dois países, um destino turístico”.
O estreitamento de relações com a Extremadura está patente em quatro eixos de produto turístico de ação conjunta, que são o turismo patrimonial e cultural; o turismo gastronómico e de vinhos; o turismo de natureza e ativo; e o turismo religioso.
Também abordada na reunião foi a aposta do Turismo Centro de Portugal na captação dos grandes eventos desportivos, que ajudam a atrair visitantes e que posicionam a região a nível internacional, com Pedro Machado a avançar que “temos bons motivos para que este território tenha condições singulares nesta área”.

30/01/2019
 

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