A Assembleia Municipal de Castelo Branco, na sessão realizada dia 27 de dezembro, aprovou, por maioria, com os votos a favor da bancada do Partido Socialista (PS), contra do Partido Social Democrata (PSD) e da Coligação Democrática Unitária (CDU) e a abstenção do Bloco de Esquerda (BE) e do CDS/PP, o Orçamento da Câmara para 2019, que ascende a 46 milhões e 355 mil euros.
Na apresentação do documento, o presidente da Câmara, Luís Correia, afirmou que “o orçamento evidencia a nossa estratégia de concretização e prevê investimentos consideráveis, garantindo a flexibilidade necessária para a sua concretização e para a manutenção financeira sustentável”, para realçar que “temos opções que vão diferenciar Castelo Branco”.
Luís Correia afirmou, mais à frente, que neste orçamento “as despesas de capital ficam nos 21 milhões de euros e as despesas correntes em 35 milhões de euros”, para destacar o “equilíbrio” e deixar o desafio para que “encontrem equilíbrios destes e com esta capacidade de investir”.
Por isso o autarca concluiu que “este é um orçamento bem feito, muito realista” e em resposta a algumas críticas da oposição sublinhou que “este orçamento é todo a pensar nas pessoas”.
As primeiras críticas vieram do PSD, com Maria de Lurdes Pina a defender que a sua bancada votava contra, porque “o executivo dá prioridade ao material e às obras e as pessoas ficam para segundo plano”.
Por seu lado, Carina Caetano, da CDU, explicou que o voto contra resultou do facto que “esperávamos que houvesse mais investimento”, pelo que o orçamento “não vai de encontro às nossas expectativas”.
Já da parte do Bloco de Esquerda, José Ribeiro aproveitou a discussão do documento, para “lamentar” que as propostas apresentadas pelos bloquistas não se reflitam no orçamento.
António Tavares

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