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26 de dezembro de 2018

João Carlos Antunes
Apontamentos da Semana...

GERIR AS EXPETATIVAS DE PRENDAS DE NATAL NUMA FAMÍLIA OU GRUPO DE AMIGOS NÃO É FÁCIL. Há quem goste de dar e receber, há quem goste de dar já não falando dos que, e serão poucos, gostam apenas de receber. Há quem deteste tudo isto e tente fugir a este hábito social que conduz a um período de consumismo desenfreado, de comprar só porque sim. O aumento do consumo privado em Portugal é uma realidade e tem sido até o motor de desenvolvimento económico do País, a acompanhar o crescimento do PIB, felizmente ancorado no aumento das exportações. Um valor de consumo privado que já não era visto desde 2010, antes da entrada da troika. Mas estes valores de consumo têm duas faces. Um aspeto positivo é que alimenta a atividade económica e cria emprego, sem esquecer o nível de consumo de estrangeiros que nos visitam que bateu recordes e só no segundo trimestre deste ano gastaram mais de quatro mil milhões de euros. Mas há a outra face da moeda, já que implica o aumento das importações, nomeadamente de automóveis e artigos de luxo e é bom não esquecer que a taxa de poupança das famílias atingiu agora o mínimo histórico de quatro por cento do rendimento disponível e quando são evidentes os sinais de aumento dos créditos ao consumo. Este aspeto é muito importante porque fragiliza as famílias no enfrentamento de uma crise económica, algo para que todos devemos estar preparados.

GERIR AS EXPETATIVAS DA POPULAÇÃO DE UM PAÍS NÃO É FÁCIL. Em parte derivam de expetativas frustradas a atual onda de greves, umas mais compreensivas que outras, mas todas legítimas face à lei fundamental do País. Para muitos analistas, há três anos não seria expetável que neste natal de 2018 víssemos António Costa a apresentar a sua mensagem de Natal em nome de um governo apelidado de Geringonça. Mas não foi isso que aconteceu e, esta semana, o líder do Governo veio falar da obra feita, do défice mais baixo da democracia, dos milhares de empregos criados… Mas desta vez não se apresentou com o otimismo irritante de que falava Marcelo. Quis conter expetativas, para que não lhas fossem apresentadas no momento de ir a votos. Numa postura de humildade, considerou que muita coisa há ainda a melhorar, mas que se virou a página dos anos mais difíceis e que se está agora melhor, não esconde que tem ainda muito trabalho pela frente, tendo de vencer “grandes desafios” como a demografia e a valorização do território (do Interior). Assim se cumpram as expetativas.

26/12/2018
 

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