Proença-a-Nova é um dos 22 concelhos do País abrangidos pelo programa Logística descarboniza-da e economia circular para mercados tradicionais de frescos, do Fundo Ambiental, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e de diminuir o desperdício alimentar. A assinatura dos contratos realizou-se dia 20 de novembro, em Torres Novas, e contou com a presença do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, do secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, e dos autarcas que integram o projeto, entre os quais o vice-presidente da Câmara de Proença, João Manso.
A candidatura, promovida pela Câmara, tem um montante aprovado de cerca de 21 mil euros e passa pela aquisição de uma Unidade Móvel de Venda, Divulgação e Sensibilização, ou seja, um stand ambulante que servirá para a sensibilização ambiental perante clientes e comerciantes e para efetuar a promoção dos produtos locais da marca PROENÇA-A-NOVA ORIGEM em feiras, mercados e outros eventos.
Também serão adquiridos dois ecopontos, que serão instalados no Mercado Municipal, e os respetivos sacos do lixo ecológicos, e ainda dois caixotes para resíduos orgânicos que, depois da compostagem, serão usados como fertilizante nos jardins do Concelho e na produção de plantas aromáticas e medicinais do projeto BioAromas. Com o intuito de reduzir/eliminar o plástico, serão adquiridos sacos e embalagens reutilizáveis.
Neste âmbito, foram agendadas três ações de sensibilização, sendo um Café de Ciência, no Centro Ciência Viva da Floresta, que se realizou dia 8 de dezembro, destinado ao público em geral e que contaou com o contributo da especialista Anabela Marisa Azul, que abordou o impacto que os hábitos diários têm no meio ambiente e alertar para o consumo de alimentos locais e da época. Seguiu-se uma ação destinada aos consumidores e comerciantes, que decorreu no Mercado dos Sabores de Natal, no dia 16 de dezembro, com o objetivo de sensibilizar para o consumo de produtos locais e da época e alertar quanto aos desperdícios alimentares e para a redução no uso de plásticos; e, por último, destinadas aos alunos, nas cantinas escolares, em janeiro de 2019, para alertar para os hábitos de redução do consumo de plástico, em casa e na escola, e para o mau rea-proveitamento de óleos alimentares usados, prejudiciais para o meio ambiente.
Este projeto é financiado pelo Fundo Ambiental, criado em 2016 pelo Ministério do Ambiente para apoiar políticas ambientais para o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objetivos e compromissos nacionais e internacionais.

Outros Artigos