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12 de dezembro de 2018

QUE CAMINHOS, QUE FUTURO?
Amigos querem um Museu do território

“Uma grande insatisfação e apreensão pelo rumo e sobre o papel que o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior está a tomar com uma evidente perda de funções culturais e sociais” foram manifestadas no colóquio Museu de Francisco Tavares Proença Júnior: Que caminhos, que futuro?, realizado dia 4 de dezembro, pela sua Sociedade de Amigos do Museu.
A iniciativa teve como orador principal o arqueólogo e museólogo Luís Raposo, que é presidente do ICOM Europa, a maior organização internacional de museus e profissionais de museus preservação e divulgação do património natural, que se manifestou “contrário a municipalizações que anulem a identidade da instituição”, propondo “a necessidade de se elaborar um plano que não reduza o Museu mais antigo da região da Beira Baixa a um mero complemento e elemento de outros cenários que não respeitam este património”. Para ele o Museu “ou é nacional ou no mínimo regional”.
As várias intervenções, segundo é adiantado, “foram unânimes em reconhecer que existe um grande desagrado com o caminho que o Museu tomou nos últimos anos, mais concretamente desde 2015, quando se assistiu à municipalização da sua gestão e perda de centralidade funcional e geográfica. A falta de clareza de quanto à sua missão, a indefinição de responsável técnico e científico, a falta de projetos pedagógico e de uma política de aquisição e de reforço da suas coleções, a eliminação e alienação do seus discursos e secções históricas, a realização de obras desrespeitadoras da sua classificação patrimonial como monumento nacional, a falta de uma equipa técnica plurifuncional, a diluição do seu papel na preservação e investigação do património cultural da região da Beira Baixa”, entre outras foram algumas das situações apontadas.
É ainda adiantado que “estas preocupações vão ser comunicadas à Administração Central e, de novo, à Câmara Municipal de Castelo Branco, responsável pela sua atual gestão”, sendo ainda assegurado que “o debate quanto ao futuro continuará com outras contribuições e momentos de análise. Desde logo uma certeza: os Amigos desejam que o Museu seja regional, um Museu território como está no seu projeto inicial”.

12/12/2018
 

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