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5 de dezembro de 2018

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Ano deverá terminar com diminuição de 15 por cento na criminalidade

O Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Castelo Branco comemorou, na passada quarta-feira, 28 de novembro, o 135º aniversário.
Em dia de festa o comandante distrital da PSP de Castelo Branco superintendente José Pires Leonardo, avançou que no que se refere à criminalidade denunciada, e de acordo com o Relatório anual de Segurança Interna de 2017, foram registados neste distrito um total de 5.054 crimes, sendo que destes, 1.396 foram registados na área de responsabilidade deste Comando Distrital, ou seja, cerca de 27,6 por cento da criminalidade registada no Distrito de Castelo Branco. Valor este que constitui um aumento de cerca de seis por cento relativamente ao ano anterior, invertendo uma tendência de descida ligeira, mas estabilizada, nos anos anteriores”.
Tudo, para realçar que “contudo, quanto ao corrente ano, e até final do mês de outubro, os dados recolhidos apontam para uma alteração desta situação, apontando para uma significativa descida da criminalidade denunciada, e que estimamos possa ser superior a 15 por cento no final do ano (13,7 por cento em Castelo Branco e 9,5 por cento na Covilhã). Diminuição essa que ocorre em todas as tipologias criminais”.
José Pires Leonardo destacou também que “temos um rácio de menos de 20 crimes por cada mil habitantes, valor significativamente inferior aos 32 da média nacional”, adiantando ainda que “o grosso da criminalidade registada por nós se insere no âmbito da criminalidade relacionada com violência doméstica, burlas e crimes de oportunidade, ou seja, tipologias criminais onde a prevenção concretizada pelos cidadãos é bem mais eficaz que aquela que possa ser implementada pelos elementos policiais”.
No que respeita à criminalidade violenta e grave, José Pires Leonardo afirmou que “aparece tender para estabilizar, pois, tendo decrescido de 2016 para 2017 cerca de 21 por cento, com números muitos similares entre os primeiros 10 meses de 2017 e 2018”.
José Pires Leonardo não perdeu depois a oportunidade de “realçar o relevante papel desenvolvido pelos elementos afetos aos programas especiais de policiamento, nos quais pelo seu empenho e dedicação à segurança dos cidadãos, sobretudo dos mais desfavoráveis, têm contribuído significativamente para bons níveis de segurança nas cidades à responsabilidade desta Polícia”. Situação que o leva a sublinhar que “independentemente de algumas situações pontuais, as cidades da Covilhã e de Castelo Branco são locais onde os cidadãos podem residir, trabalhar e movimentar-se tranquilamente e em segurança”.
Perante isto elogia o profissionalismo, competência e inabalável sentido de missão dos profissionais, policiais e não policiais, que exercem funções neste Comando”, garantindo que “tem sido o seu empenho o que tem permitido atenuar as insuficiências verificadas quer quanto aos recursos humanos, quer quanto aos materiais”.
José Pires Leonardo afirmou que “nenhum comandante está satisfeito com os meios que tem”, uma vez que “todos queremos mais e melhor, para cumprir melhor a nossa missão”. Mesmo assim, avançou que “o reforço de elementos policiais atribuídos a este Comando nos últimos anos demonstra o conhecimento e a preocupação da Direção Nacional com a situação e os constrangimentos com que este Comando se depara”, concluindo que “Castelo Branco é dos comandos que tem sido beneficiado ao nível dos recursos humanos”.
Na cerimónia estiveram presentes os presidentes das câmaras de Castelo Branco e da Covilhã, Luís Correia e Vítor Pereira, respetivamente, que foram unânimes ao elogiar o trabalho desenvolvido pela Polícia.
Por seu lado, o diretor nacional adjunto para a área dos recursos humanos, superintendente José Ferreira Oliveira, fez questão de referir que “Portugal é dos países mais seguros da Europa e do Mundo”, bem como que “a segurança é um fator de qualidade de vida, social e económica”.
Avançou ainda que “não obstante os constrangimentos existentes, a aposta estratégica da Polícia passa pelo reforço da valorização humana”.
António Tavares

05/12/2018
 

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