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28 de novembro de 2018

REPOSIÇÃO DAS SCUT NA A23 E A25
Plataforma envia carta aberta a António Costa

A Plataforma P´la Reposição das SCUTs A23 e A25, que integra a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), a Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), a Comissão de Utentes da A25, a União de Sindicatos da Guarda, a Associação de Empresários p´la Subsistência do Interior, a União dos Sindicatos de Castelo Branco e a Comissão de Utentes da A23, enviou uma carta aberta ao primeiro Ministro, António Costa.
A carta tem também como signatários a CIMBB, que representa os Municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova e Oleiros; a CIMBSE, que representa os Municípios do Fundão, Guarda, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso; a Universidade da Beira Interior (UBI) e o Teatro das Beiras.
No documento pode ler-se que “Antes mesmo da sua tomada de posse, em plena campanha eleitoral, na reunião de trabalho realizada com empresários na cidade da Covilhã e, em meados de 2017 aquando da sua visita à região para um conjunto de inaugurações, V. Exª. criou legítimas expectativas às empresas, instituições e às gentes da Beira através de uma decisão que confirmasse a sensibilidade publicamente demonstrada na altura para a necessidade de redução progressiva do valor das portagens na A23 e A25 até à sua abolição.
V. Exa. sabe e, certamente reconhece que os objetivos para que as SCUT foram criadas – redução de assimetrias regionais, redução de custos de transporte e, aumento da segurança na circulação, iriam permitir atenuar os desequilíbrios associados à baixa natalidade, fluxos migratórios negativos e envelhecimento da população, pelo que, na situação atual as políticas públicas são extraordinariamente importantes, para não dizer decisivas!
Na verdade, a sociedade em que vivemos, dentro de 10 a 20 anos, nada terá a ver com a que hoje conhecemos mas na nossa região o cenário prospetivo é na realidade aterrador e, recentes estudos transfronteiriços demonstram uma inevitabilidade: a de virmos a perder ainda 28% da população empregada até 2050. Que será da n/ região nessa altura, Sr. Primeiro-Ministro?
Sabe também V. Exaª que a AGENDA EUROPEIA – e também nacional, assumem como prioritário a promoção de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
Como poderemos então combater o grave problema de coesão territorial que o denominado “interior” detém, 30 anos após ter entrado na CEE, se a posição conhecida de Portugal relativamente à Política de Coesão para 2030 reforça aquela prioridade a nível territorial, com ênfase na competitividade e na coesão?
Como poderemos não colocar em causa a sustentabilidade dos territórios ditos de baixa densidade se não se aliviarem as pessoas e famílias dos elevados custos de mobilidade e se não se eliminarem custos de contexto, com as portagens à cabeça, como meio de estabilizar económica e financeiramente as empresas aqui localizadas para não se deslocalizarem e, para captar e canalizar investimento para atrair e fixar pessoas, sobretudo jovens?
Exmo. Sr. Primeiro-Ministro,
A sociedade civil, aqui representada pelas entidades que formam a Plataforma P’la Reposição das SCUT(*) e os signatários desta carta, individualidades fortemente preocupadas com o futuro da nossa região, apelam a V. Exa. no sentido de considerar o objetivo expresso de reposição das SCUT e na disponibilidade para, em conjunto, se concretizar uma estratégia que encerre em si objetivos e metas para um Plano de Coesão focado na convergência, competitividade e emprego”.

28/11/2018
 

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