Na Casa do Arco do Bispo, em Castelo Branco, continua patente até à próxima segunda-feira, 3 de dezembro, a exposição Salamanca Luz da Memória, que reúne fotografias e poemas de José Amador Sanchez.
A mostra organizada pela Junta de Freguesia de Castelo Branco é uma das primeiras iniciativas de um intercâmbio que a autarquia quer que seja fluído, com o presidente, Leopoldo Rodrigues, a afirmar que “vamos juntar alguns criadores e grupos culturais da cidade com outros de Salamanca. Pretendemos levar e acolher o que de melhor têm estas duas cidades tão ligadas ao nível da sua história e do seu passado. Desde o Século XVI com Amato Lusitano que Salamanca tem sido um palco de saber e de promoção das nossas gentes e cultura. Da poesia, à música, passando pelas artes performativas estamos a desenhar um programa de eventos futuros que ajudará a fortalecer esta dinâmica de cooperação”.
Desejando criar um evento transfronteiriço ligado à fotografia José Amador comentou sobre a sua arte que “na minha fotografia a luz é um ponto de fuga e é sempre a meta revelando uma calibração persistente da temperatura da cor, a composição e as proporções. As lentes transcendem as fronteiras do olhar e abrem a suas asas para voar como os dois mil e um pássaros dos entardeceres da cidade. Atravesso a região mais transparente e rompo com as linhas dos lugares do reencontro entrando no mistério das profundezas intimas onde se escuta o murmúrio mais primitivo da criação. Estes territórios estão aí ao alcance do nosso olhar”.

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