14 de novembro de 2018

EM INTERVENÇÃO NO I-DANHA FOOD LAB
Secretário de Estado destaca importância do Politécnico

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, na intervenção realizada na terceira edição do I-Danha Food Lab Annual Event, organizado pela Building Global Innovators (BGI) e pela Câmara de Idanha-a-Nova, em Monsanto, nos dias 9, 10 e 11 de novembro, procurou evidenciar os contributos do mundo rural para a ciência e tecnologia e, vice-versa. João Sobrinho Teixeira considerou haver um caminho sobre o qual o mundo rural pode contribuir para a ciência e tecnologia, nomeadamente no que diz respeito à questão da alimentação a nível mundial e das mudanças climáticas, áreas em que territórios, como o do Concelho de Idanha-a-Nova, serão determinantes para o que vai acontecer nas grandes cidades.
As potencialidades que existem em produtos específicos de cada região e o aproveitamento possível desses produtos é um dos grandes desafios que se colocam. Mas não só. Sublinhou o caminho da alimentação saudável e a aposta que está a ser feita na economia verde e na agricultura biológica, nesse concelho. Neste campo, evidenciou o desafio de tornar a economia biológica economicamente mais sustentável, fazendo com que os produtos biológicos cheguem ao consumidor a preços economicamente mais viáveis. Áreas em que o conhecimento e a tecnologia podem fazer a diferença, nomeadamente ao nível da agricultura de precisão, que considerou um dos grandes desafios para a agricultura biológica e para a disponibilidade dos produtos junto dos consumidores. Salientou, neste contexto, o papel fundamental do Instituto Politécnico de Castelo Branco, e dirigiu-se ao presidente da instituição, lançando um repto para a Escola Superior Agrária (ESA), particularmente no que diz respeito à agricultura de precisão e a outras formas de conhecimento que possam ajudar a uma agricultura biológica economicamente mais sustentável.
Durante a sua intervenção destacou, ainda, a importância da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), por se encontrar localizada num território que, para além de valorizar os recursos endógenos, preocupa-se também em atrair empresas e criar empregos, em aumentar a qualidade de vida. Defendeu que para atrair pessoas, não basta ter empregos, é necessário ter uma boa rede de saúde e de educação, mas não só. É necessário ter, o que denominou de “conforto urbano”. A qualidade da oferta cultural de Idanha-a-Nova, “a quantidade de espetáculos que trazem pes-soas, contraria a ideia de estarmos longe do conforto urbano”. A ESGIN tem esse conforto urbano, e permite que os estudantes do IPCB que vêm para a vila de Idanha-a-Nova, venham a ser jovens que gostam de consumir cultura, de ter atividades lúdicas.
“Encarem a vossa missão não apenas como a missão de ensinar, mas também de fazer com que os vossos jovens, os vossos professores interajam com a vila, com as pessoas, e contribuam de facto para que Idanha-a-Nova se transforme cada vez mais num núcleo aglu tinador de pessoas”, afirmou dirigindo-se à diretora e subdiretor da Escola, concluindo que “o número de estudantes da Escola mostra a capacidade desta região de ven- cer o fatalismo da demografia”.

14/11/2018
 

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