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7 de novembro de 2018

DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR
Hortense Martins acusa direita de falta de memória

A deputada do Partido Socialista (PS) eleita pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, Hortense Martins, em resposta a uma pergunta da bancada do PSD, durante o segundo dia de debate na generalidade no Orçamento do Estado para 2019, atacou “a falta de memória dos partidos da direita relativamente às políticas que levaram a cabo no Interior do País”.
Hortense Martins afirmou que “durante a governação do PSD/CDS-PP não houve investimento na ferrovia, deu-se o encerramento de inúmeros serviços, acabou o estatuto dos benefícios fiscais ao Interior, acabou o centro de contacto da Segurança Social instalado em Castelo Branco, parou a Barragem do Alvito” e reiterou que “a eletrificação da Linha da Beira Baixa foi interrompida, no entanto”, recordou, “o atual Executivo do PS retomou a eletrificação com ligação à Linha da Beira Alta, através do programa Ferrovia 2020, assim como voltou a investir nas escolas, contrariando a miséria e o empobrecimento a que a direita sujeitou os Portugueses”.
Para Hortense Martins “os Portugueses sabem que não é com um governo de direita que o Interior pode ter desenvolvimento sustentável” e realçou que Orçamento do Estado para o próximo ano está assente numa “estratégia que engloba todo o País, apostando na recuperação da economia e do emprego, no aumento das exportações, numa economia inovadora e onde o Interior também está incluído”. Este Orçamento “devolveu a esperança e confiança aos Portugueses”.
A deputada referiu que com o Governo do PS, apoiado pelos partidos de esquerda, “se assistiu a uma inversão de políticas que nos levou a passar de um ciclo de empobrecimento para um ciclo virtuoso”.
Hortense Martins referiu ainda aquele que considera um aspeto que foi “difícil para todo o País” durante o Executivo PSD/CDS, “o apelo à emigração, que levou o País a níveis da década de 1960. Saíram de Portugal cerca de 250 mil jovens em apenas quatro anos de governação de direita e agora a população ativa está novamente a crescer através do programa Regressar, dos apoios para a instalação de empresas, da captação de investimento, dos apoios para a valorização do turismo e dos incentivos à mobilidade geográfica”.
A deputada apelou a mais solidariedade interna, porque “precisamos da solidariedade do Portugal Litoral, que deixe de olhar com complacência para o Interior e que perceba que será tanto melhor quanto mais equilibrado e coeso social e territorialmente. Quando se fala de crise, esta ataca mais o Interior. E é por isso que é bem-vindo, e é uma obrigação que está na Constituição da República Portuguesa, produzirmos políticas que promovam a coesão social e territorial que tornem o País mais igual entre Litoral e Interior, entre cidade e campo”.
Durante o debate, o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, garantiu que o Orçamento do Estado para 2019 incluiu o Interior e concordou com a necessidade apontada pela deputada Hortense Martins de promover mais coesão territorial.

07/11/2018
 

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