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24 de outubro de 2018

BALANÇO DO PRIMEIRO ANO DE MANDATO
PSD acusa Câmara de cometer “sete pecados mortais”

A Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, no balanço do primeiro ano de mandato da Câmara de Castelo Branco, acusa a autarquia de “sete pecados capitais” e avança com um conjunto de propostas a desenvolver no Concelho.
Carlos Almeida defende que “este primeiro ano é um ano perdido, desde logo na procura de uma capitalidade que Castelo Branco em vindo a perder” e considera que “era muito importante que Castelo Branco liderasse ao nível das oito capitais de distrito do Interior do País”.
Para o social democrata o primeiro “pecado capital” acontece, porque “Castelo Branco ganhou uma nova centralidade e bastante, mas não pelas boas, mas pelas más razões”, referindo-se a situações como as que se relacionam com o “aeródromo, os contratos de família do presidente da Câmara e a ADRACES”.
Num segundo “pecado” aponta a “falta de emprego qualificado no Concelho, para indicar, como o terceiro, “a falta de transparência”, referindo-se ao “caso gritante de não existir um regulamento para atribuição de subsídios ao movimento associativo”. Matéria em que salvaguarda que “temos um grande apreço pelo movimento associativo, queremos é que haja regras claras, para que não exista o mendigar e dar um estatuto digno aos dirigentes associativos”.
Já o quarto “pecado capital” resulta do “ambiente político claustrofóbico da parte do presidente da Câmara, com numa atitude cada vez mais vincada e notória de sectarismo em relação às propostas da oposição”, relembrando que, “até hoje, não foi aceite nenhuma proposta da oposição”. Refere-se também a “alguns ataques a elementos da oposição, acusando-os de serem malabaristas, preguiçosos e de estarem a apoucar Castelo Branco”. Carlos Almeida fala ainda em “perseguição de âmbito profissional”, ao entender que no seu caso pessoal “houve uma perseguição profissional. Um saneamento político”.
O quinto “pecado mortal” relaciona-se com “as sessões de Câmara relâmpago”, as quais têm como justificação o facto que “os assuntos que são levados a sessão de Câmara são assuntos administrativos. Não há assuntos que se possa dizer que são essenciais par o desenvolvimento da cidade, do Concelho”.
Na lista de “pecados mortais”, o sexto “tem a ver com um conjunto de indicadores que estão em degradação”, dando, entre outros exemplos, a diminuição do número de alunos e a redução da taxa de natalidade, sendo que este ”é um problema do País, mas Castelo Branco, nas oito capitais de distrito do Interior, ocupa a sexta posição”.
Já o sétimo “pecado mortal” resulta “da falta de uma liderança forte. Não temos à frente do município uma voz que seja reconhecida do ponto de vista local ou nacional”.
Perante isto, Carlos Almeida assegura que o PSD “é uma alternativa, Castelo Branco tem uma alternativa que é credível”, até porque “não prometemos aquilo que não podemos cumprir”.
E é com base nisto que avança com as propostas do PSD, que passam pela “possibilidade de reduzir em 30 por cento o IMI das freguesias rurais; a atribuição de um subsídio de mil euros anuais, a casais com filhos dos zero aos três anos, para fomentar a natalidade; assegurar o pagamento das refeições a todas as crianças do Pré-Escolar; a devolução de dois por cento do IRS aos munícipes”.
Mas não só, entre as propostas também é indicada “a captação do investimento, do emprego qualificado, para atrair e fixar os jovens”, não deixando de admitir que, no Concelho, a taxa de desemprego “até é baixa, abaixo da média nacional”.
Carlos Almeida voltou a abordar o tema da transparência, para defender a criação do regulamento da atribuição de subsídios”, avançando depois par o facto de Castelo Branco “não ter um evento de caráter internacional, quando temos as condições, conjugando a juventude, a inovação, a tecnologia e a criatividade, mediante a organização de um encontro internacional de youtubers”.
Carlos Almeida falou ainda nas obras municipais, começando por referir que “o PSD não é contra, mas quando são a prioridade das prioridades há que ter cautelas”, concluindo que em relação a “captar investimento para criar emprego qualificado, o paradigma é outro”.
Ainda na vertente das obras, defendeu “a melhoria do Mercado Municipal” e a “requalificação da Zona Histórica de Castelo Branco”, pelo “potencial social, urbanístico e de turismo”, aproveitando também para voltar a defender “a concessão do edifício do antigo Governo Civil para um hotel de charme”.
António Tavares

24/10/2018
 

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