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17 de outubro de 2018

NOS BASTIDORES DO ATLETISMO
Chips

No artigo anterior, que abordou o secretariado em provas de estrada, falei sobre as várias etapas que vão desde que um atleta se inscreve para participar numa prova de estrada até ao momento em que sai a classificação bem como sobre o trabalho feito pelos juízes de atletismo nas referidas provas. No final do artigo disse que em muitas provas disputadas a nível nacional, e já em algumas disputadas no distrito de Castelo Branco, começa a ser utilizado o sistema de chips.
O sistema de chips é um sistema cada vez mais utilizado em provas de estrada e trail e tem um funcionamento idêntico ao do trabalho dos juízes de chegada e do secretariado. O sistema de inscrição numa prova com chips é o mesmo. O que mudo são depois os procedimentos seguintes. Após a inscrição é atribuído a cada atleta um chip onde consta toda a informação relativa ao mesmo (nome, clube, escalão e número de dorsal). No dia da prova, para além do dorsal é entregue a cada atleta o respectivo chip. Este chip pode vir nas costas no dorsal ou então ser dado ao atleta para colocar numa das sapatilhas. Paralelamente tem de ser montado no local de partida e no local de chegada um sistema que quando os atletas passem por eles interagem com os chips. Geralmente este sistema é constituído por passadeiras colocadas na linha de partida e chegada e que por baixo de si têm dispositivos que quando é no início indicam ao programa informático que o atleta x iniciou a sua prova e no final, indiquem ao mesmo programa que o mesmo atleta terminou a prova. Com isto é possível obter a classificação final do atleta e o seu tempo de prova. Quando o ponto de partida e chegada coincidem, o mesmo sistema fará partidas e chegadas. Os chips também servem para controlo de passagem dos atletas em determinados pontos do percurso. Numa prova que comece e termine no mesmo local em que o percurso é feito metade num sentido de uma determinada estrada e a outra metade no outro sentido da mesma estrada, é importante ter um controlo no ponto onde é feita a inversão do sentido. Este controlo pode ser feito com recurso aos chips. De referir que numa prova sem chips este controlo é feito pelos juízes de atletismo. Os chips no final da prova podem ser recolhidos pela organização ou empresa responsável pelos mesmos ou então serem descartáveis.
Como disse, o sistema de chips tem um funcionamento idêntico ao efetuado pelos juízes de atletismo. Ambos têm vantagens e desvantagens. Por exemplo o sistema de chips permite a obtenção mais rápida das classificações enquanto que o sistema feito com os juízes de atletismo é um sistema “mais amigo” dos atletas. E digo “mais amigo” pelo seguinte. Imaginem que um chip tem um problema ou é mal colocado. A sua leitura não é feita, logo não é transmitido ao programa informático que o atleta fez a prova. O atleta reclama mas, se não houver imagens de vídeo ou outras provas, como é que se classifica este atleta? Qual o lugar que se atribui? Com os juízes de atletismo, se o dorsal não parecer numa das passagens, aparece na outra e o atleta é classificado.
No artigo anterior disse que neste artigo iria também falar sobre abastecimentos e refres-camentos. No entanto o espaço disponível já não é muito e são temas interessantes e dos quais existem muitas coisas para falar. Deste modo os abastecimentos e refrescamentos serão abordados no próximo artigo.
Manuel Geraldes

17/10/2018
 

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