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17 de outubro de 2018

PARA O CONCELHO
Castelo de Artes consolida estratégia cultural

O Castelo de Artes – Encontros de Castelo Branco, organizado pela Câmara de Castelo Branco, está de regresso, depois de ter sido criado em 2016.
A programa deste ano desta iniciativa cultural de periodicidade bienal foi apresentada no passado sábado, 13 de outubro, com o presidente da Câmara, Luís Correia, a começar por realçar que “este é o primeiro Castelo de Artes, porque o de há dois anos foi o momento zero, uma experiência, e foi com base nela que se decidiu fazer o primeiro, em 2018”.
Luís Correia destaca que “apostamos na cultura como forma de desenvolvimento da comunidade, mas também de nos diferenciarmos e nos tornarmos mais atrativos, enquanto cidade e enquanto Concelho”.
Assim, no Castelo de Artes “há uma aposta em várias vertentes, trazendo artistas com o objetivo de interagirem com todos os intervenientes da área da cultura e, deste modo, nos valorizarmos, mas também mostrarmos a quem vem de fora as nossas potencialidades na área da cultura”.
Por outro lado, continua, “também queremos valorizar o que fazem os nossos artistas”. Tudo isto, reforça, para “promover a interação entre os artistas de fora e os de cá e chegar às nossas populações, para criar um segundo momento de interação”.
Para Luís Correia tudo isto representa “um passo importantíssimo em termos culturais mas, sobretudo, da nossa definição de estratégia para o Concelho”, sublinhando ainda que “não ficamos só no investimento no material. Aqui temos a aposta no imaterial”.
O autarca, defende, por isso, que “este é um projeto que nos valoriza e que traz a oportunidade de quem queira intervir nestas matérias culturais”.
O programa do Castelo de Artes propriamente dito foi apresentado pelo programador cultural da Câmara de Castelo Branco, Carlos Semedo, que deu a conhecer cada um dos projetos a desenvolver ou já em curso.
Desde o passado dia 11 e até ao próximo domingo, 21 de outubro, o poeta e fotógrafo Albicastrense Rui Monteiro está a fazer uma residência artística, em Alcains, que termina com a apresentação de um livro.
Por seu lado, a Pé de Pano está também a realizar uma residência artística no MUTEX – Museu dos Têxteis, que consiste na realização de entrevistas com antigos trabalhadores e que terminará com a criação de um objeto artístico que será apresentado dia 28 de outubro.
Já o C.E.M. – Centro em Movimento está a realizar desde a passada segunda-feira, 15 de outubro, nas Sarzedas, a atividade O Movimento das Pedras, que contempla um momento performativo na próxima sexta-feira, 19 de outubro, em Castelo Branco, e outro, no próximo sábado 20 de outubro, nas Sarzedas.
Um dos momentos altos do Castelo de Artes será, sem dúvida, a presença do Manchester Cathedral Choir, de 21 a 26 de outubro. Naquela que é a primeira vez que vem a Portugal, dia 21, às 18 horas, participa numa celebração ecuménica, na Sé de Castelo Branco; dia 24, às 21h30, dá um concerto no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB); dia 25 visita várias escolas, e dia 26 atua na Igreja Matriz de Alcains.
Desde abril a Terceira Pessoa – Associação está a desenvolver, em Juncal do Campo, a performance multidisciplinar Da minha aldeia vejo quanto a Terra se pode ver do Universo, que termina com uma apresentação na próxima sexta-feira, a partir das 19 horas, em Juncal do Campo.
Já no dia da apresentação da programação do Castelo de Artes, na Casa Amarela, antigos Correios, foi inaugurada a exposição Narrativas, de Carlos Farinha. Mostra que poderá ser visitada até dia 30 de dezembro e que inclui também a realização de oficinas.
Também no passado sábado, 13 de outubro, em São Vicente da Beira, terminou a atividade Banco de Histórias, de Pepa Diaz-Meco, que teve início dia 3 de outubro.
No Sobral do Campo e Ninho do Açor, entre 27 de outubro e 3 de novembro, o artista plástico Albicastrense João Gama realiza uma residência artística.
Nos meses de outubro e novembro decorre a atividade Cabo Verde em Castelo Branco, que envolve a participação de Luís Marques, na área da música; de Hugo Alexandre Rodrigues, na área da produção de textos; e do Cabo-Verdiano Aires Melo, nas áreas do desenho e pintura.
A partir do próximo sábado, 20 de outubro, até 17 de novembro, o encenador e construtor de máscaras Nuno Pino Custódio está a cargo de uma formação no Rancho Folclórico de Escalos de Cima.
No âmbito do Castelo de Artes, em novembro, Escalos de Baixo e Lardosa recebem encontros de bandas filarmónicas do Concelho.
Também em novembro, nos dias 3 e 4, Malpica do Tejo e o Tejo Internacional acolhem um grupo de desenhadores gráficos que participa no Encontro Diários Gráficos – O nosso Tejo, que termina com a edição de uma brochura.
Ainda em novembro, em todo o Concelho, realiza uma estafeta com seis fotógrafos que participam na atividade água, Imagens Férteis – Um itinerário fotográfico no Concelho.
O Castelo de Artes termina em dezembro, com a criação de uma pintura mural, na Rua das Olarias, em Castelo Branco, na parede localizada junto ao pano de muralha, pela artista Vanessa Teodoro.
António Tavares

17/10/2018
 

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