A Câmara de Castelo Branco está num lugar de destaque no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2017, apresentando uma pontuação de 1.397 pontos, o que representa uma melhoria de 65 pontos, em comparação com 2016.
Com esta pontuação Castelo Branco ocupa a sétima posição no ranking global dos municípios de média dimensão, sendo de destacar que em 2016 estava no nono lugar.
Igualmente de realçar é que Castelo Branco, está no primeiro lugar entre os municípios de dimensão média do Distrito de Castelo Branco.
Os dados foram apresentados esta terça-feira, 9 de outubro, no decorrer de uma conferência de Imprensa realizada na autarquia Albicastrense.
Dos dados apresentados há a reter que Castelo Branco, na vertente dos indicadores, a nível nacional, está no sexto nas dívidas a receber; no quinto lugar nos proveitos operacionais; no terceiro lugar nas dívidas a pagar; no 11º lugar nas dívidas totais; atinge a pontuação máxima no prazo médio de pagamentos (PMP); no quinto lugar nas despesas pagas; e no 17º lugar nas dívidas a pagar.
No que respeita ao investimento a Câmara de Castelo Branco é o 20º município que apresenta o maior investimento pago, com 14,698 milhões de euros.
Isto enquanto ocupa o 34º lugar dos municípios com maior volume de despesas pagas com transferência corrente e de capital, com 5,484 milhões de euros, daí resultando um aumento de 7,9 por cento, em comparação com 2016.
No que se refere à relação entre despesas de investimento e despesas totais, Castelo Branco apresenta um valor de 43,6 por cento, quando a média nacional é de 19 por cento.
Tendo em atenção o indicador Mais investimento pago e atendendo à duração do mandato, 2014-2017, Castelo Branco é o 14º município a nível nacional que mais investe, com 52,867 milhões de euros.
É de sublinhar, no entanto, que neste indicador, para o período entre 2006 e 2017, Castelo Branco encontra-se no quinto lugar a nível nacional dos municípios que mais investiram, com 243,668 milhões de euros.
Passando área da despesa, Castelo Branco é o quinto município que apresenta o melhor grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos, a par de ser o 12º município com menor peso das despesas com pessoal na globalidade do orçamento, com 18,1 por cento.
No campo dos impostos, Castelo Branco foi o nono município com maior variação positiva das receitas de IMI, com um acréscimo de 314 mil euros, sem qualquer alteração de taxa”, havendo a destacar que manter a taxa mínima, em vez de aplicar a taxa máxima, custa 4,235 milhões de euros aos cofres do município, fazendo com que ocupe o 28º lugar nacional dos municípios cuja taxa de esforço é maior.
Perante o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2017 é possível concluir que Castelo Branco foi o sétimo município com maior equilíbrio orçamental, ocupa o 26º lugar nos municípios com melhor índice de dívida total; tem um prazo de pagamentos de quatro dias; está no 24º lugar com melhor EBITDA (Lucros antes de Imposto, Depreciações e Amortizações); e o 13º lugar com maior ativo, com 454,448 milhões de euros.
Tudo isto sem esquecer que entre 2014 e 2017 amortizou a dívida em 4.550.526,72 euros.
Nos comentários apresentados com o documento são destacados “o princípio de boa gestão; as políticas desenvolvidas não colocam em causa a situação financeira do município; o investimento forte no material e imaterial; a aposta no imaterial, com o consequente aumento das despesas correntes, não coloca em causa a boa gestão existente; o bom aproveitamento dos fundos comunitários; e a estratégia delineada e prosseguida com sucesso.

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