DEDICADA AO FEIJÃO FRADE
Lardosa tem a feira mais antiga do Concelho de Castelo Branco
Lardosa acolhe, entre sexta-feira e domingo, 5 a 7 de outubro, a 13ª edição da Feira do Feijão Frade, que é o certame mais antigo do Concelho de Castelo Branco.
A Feira, que tem crescido edição após edição, apresenta-se este ano com algumas alterações a nível visual, com o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, a adiantar, na apresentação do evento, que “ampliámos o espaço e fizemos alguma alterações no mesmo, para permitir melhor circulação dos visitantes”.
Luís Correia acredita que este ano o certame tem ainda mais atrativos, uma vez que a gastronomia foi também valorizada.
Do programa da Feira fazem parte dois eventos que constituem um chamariz, o Passeio de Bicicletas Antigas e o Passeio Pedestre.
O autarca aproveitou a ocasião para anunciar a requalificação da rotunda à entrada da Lardosa, ao destacar que “essa rotunda terá também uma referência ao feijão frade e a ligação deste produto à localidade. Continuamos a apostar nestas marcas identitárias das nossas freguesias e da nossa economia”.
António Sanches, presidente da Junta de Freguesia da Lardosa, anunciou a apresentação ao vivo da malha do feijão, como sendo uma das novidades do certame.
De referir, ainda, que a Feira do Feijão Frade vai acolher o lançamento do sorvete de licor de feijão frade, com receita exclusiva de Florinda Batista, que também criou as Feijadinhas, um doce produzido com feijão frade da Lardosa, com receita e marcas registadas.
O sorvete de feijão frade é, segundo Florinda Batista, “um doce inovador que procura utilizar produtos da região, sendo servido com licor de feijão frade da Lardosa, cuja receita também é exclusiva e original. Para quem não pode consumir álcool e para as crianças o sorvete será servido com um melaço de feijão frade, sem álcool”.
Florinda Batista explica que a elaboração do gelado surge na sequência da criação dos doces individuais Feijadinhas, que “são produzidos com feijão frade da Lardosa, sendo por isso um doce identitário da Freguesia e do Concelho, que vai à raiz da história”.