No Museu Arqueológico do Fundão está patente ao público a exposição Siega Vierde: Ciudad Rodrigo: Horizonte de Vida, do pintor espanhol Carlos Garcia Medina, tratando-se de uma mostra organizada em colaboração com a associação de desenvolvimento Ribacudana.
Declarado Património Mundial pela Unesco, em 2010, Siega Verde é um dos mais importantes complexos de arte rupestre paleolítica da Europa, situado na comarca de Ciudad Rodrigo, nas margens do Rio Águeda.
A exposição é uma evocação dos diferentes locais de arte pré-histórica existentes no ocidente peninsular, entre os quais se salienta o mítico Poço do Caldeirão, na Barroca, no Concelho do Fundão.
Para o pintor estas composições “plasmam um inventário de sentires, de matérias e representações que nos religam aos nossos antepassados. São signos e representações que nos evoca a paisagem criativa e sagrada de Siega Verde como um milenar rio de sentimentos gravados nas margens na dureza das pedras. As minhas pinturas evocam, mas também interrogam”.
Também no Museu está patente o registo comemorativo dos 15 anos da descoberta, pelos fotógrafos Diamantino Gonçalves e Belarmino Lopes, nas margens do Rio Zêzere, na Barroca, das gravuras do Poço do Caldeirão. Nesta exposição são apresentadas as primeiras imagens captadas e os registos gráficos da descoberta, com textos do jornalista António Melo, autor de uma reportagem que relatou as peculiares situações do achado e o impacto que teve na comunidade.
Refira-se, ainda que o Museu propõem e organiza, sextas-feiras e sábados, visitas guiadas ao património e às paisagens gráficas da Aldeia do Xisto da Barroca, mediante marcação antecipada pelo telefone 275774581.

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