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20 de junho de 2018

NAS JORNADAS SOBRE ARQUEOLOGIA E MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA
Descobridores do paleolítico da Barroca homenageados

Os fotógrafos Diamantino Gonçalves e Belarmino Lopes que em 2003 descobriram as gravuras rupestres encontradas no Poço do Caldeirão, situadas nas margens do Rio Zêzere, na Freguesia da Barroca, foram homenageados pela Câmara do Fundão, no decorrer das jornadas sobre arqueologia e museologia comunitária.
Para o presidente da Câmara, Paulo Fernandes, foi “um simples gesto de reconhecimento que quer enaltecer a generosidade de duas personalidades a quem devemos a divulgação continuada da nossa paisagem cultural através da imagem. São uns autênticos cientistas do registo da espiritualidade da paisagem, das suas mutações. Eles sabem que tudo tem nome e sentindo, até as pedras”.
Paulo Fernandes acredita que o Parque Arqueológico do Vale do Coa se deve afirmar como um farol de divulgação do património existente em vários pontos da Região Centro, entre eles as gravuras do Poço do Caldeirão, acrescentando que “pode ser a rota deste património a partir dos pontos que já estão organizados e que podem ganhar uma maior capacidade e uma maior valorização dos seus conteúdos e programas, porque só assim conseguimos ser mais atrativos”.
Um desafio para o qual existe disponibilidade, assegurou Bruno Navarro, presidente do Coa Parque, ao afirmar que “pretendemos que este imenso património, que é de todos, esteja cada vez mais aberto. Ele deve ser cada vez mais estudado e conhecido e estamos a fazer um esforço muito significativo no sentido de o divulgar cada vez mais”.
Mas para que esse trabalho em parceria entre os achados arqueológicos do Coa, Ródão, Poço do Caldeirão e Arganil tenha ainda melhores resultados, Bruno Navarro sustenta que é fundamental que as populações sintam esse património como seu, “é necessário criar um laço identitário entre esse património e a comunidade. Ela deve estar sempre na primeira linha da preservação do património. E só quando a comunidade sentir que ele é seu, que contribui para o seu bem estar e que até impede a desertificação é que podemos estar seguros que esse património vai continuar a existir por mais alguns milénios”.
O jornalista António Melo, autor de uma reportagem que relatou as peculiares situações do achado e o impacto que teve na aldeia e Pedro Salvado, diretor do Museu do Fundão, recordaram alguns desses momentos da história da arqueologia regional que vai ficar perpetuada na comunidade através de uma inscrição em xisto que reproduz um poema de Augusto Cardoso, poeta nascido na Barroca no Século XIX.

20/06/2018
 

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