A cultura, ligada ao património, à paisagem e à natureza, é a base do Festival Água Mole em Pedra Dura que tem a estreia marcada para o próximo fim de semana, 23 e 24 de junho, em São Vicente da Beira.
Esta é a primeira edição do Festival, que como afirmou o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, vem substituir a feira medieval que se realizava anualmente naquela localidade do Concelho de Castelo Branco, seguindo a nova estratégia autárquica para os certames concelhos que, recorde-se, têm como chapéu Castelo Branco – Natureza, Sabor e Cultura.
Na apresentação do Festival, Luís Correia adiantou que “este é um festival em que pretendemos promover e divulgar todo o património de São Vicente da Beira, com base em dois elementos, que são a água e as pedras, numa paisagem que muito nos diz, que é a paisagem da Serra da Gardunha”.
O autarca refere que “sendo este o primeiro Festival poderá não ter o envolvimento que pretendemos, mas sabemos que com a continuação será algo muito forte para São Vicente da Beira”.
Na mesma linha, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente da Beira, Vítor Lopes, realçou que o Festival “vem celebrar São Vicente da Beira e o local onde está”, sublinhando que esta é uma iniciativa “completamente diferente dos anos anteriores, tratando-se de um festival que tem a ver com a cultura e que conta a nossa história”.
O programa começa no próximo sábado, 23 de junho, às nove horas, coima abertura do secretariado e às 10 horas realizam-se os Encontros da Imagem, bem como uma arruada. Às 11 horas chega o Conta Histórias, com Miguel Horta e Jorge Serafim, ao que se segue, às 12 horas, um micro-concerto que conta com a parceria da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco, que se repetirá às 15 e às 18 horas.
O Conta Histórias também regressa às 14h30, com Jorge Serafim, e às 16 horas, com Miguel Horta.
Às 15h45 atua o Grupo de Bombos Os Vicentinos e o Festival é inaugurado às 16 horas, sendo que às 16h30 é inaugurada a exposição Encontros da Imagem, seguindo-se às 17 horas, no salão nobre, uma conferência subordinada ao tema Água que Sussurra e Pedras que Falam, com José Teodoro Prata.
Às 21h30, na Igreja Matriz, atuam os Sopa de Pedra e a partir das 22h30 realiza-se um baile com os Bandazona.
Domingo, 24 de junho, o programa começa bem cedo, às 4h30, no Casal da Serra, com a Rota do Solstício, numa parceria com a associação Descobrindo. Uma atividade que inclui ver o nascer do Sol, um passeio pedestre e música.
No caso do passeio pedestre, que começa às nove horas, tem duas vertentes. Uma apenas com passeio, com um percurso de 10 quilómetros, e outra com um percurso fotográfico, com sete quilómetros. Em ambos a inscrição pode ser feita através do endereço eletrónico jfsvbeira@mai.telepac.pt ou do telefone 272487117.
Já o Concerto Ao Amanhecer dE DenTro p’Ra FoRa, com o duo Pedro Santos e João Pedro Silva, está marcado para as 6h15.
Às 11 horas está regresso o Conta Histórias, que também se realiza às 15 e às 17 horas, com Miguel Horta e Ana Sofia Paiva.
Já os micro-concertos com a parceria da ESART realizam-se às 12 e às 16 horas.
Às 14 horas há Estátuas Humanas e às 14h30 uma exposição de desenhos em caderno.
A partir das 16h30 atua o Rancho Folclórico Vicentino e às 18 horas há teatro de rua, com mo o Váatão – Teatro de Castelo Branco.

António Tavares

Outros Artigos