O novo comandante do Comando Territorial de Castelo Branco da Guarda Nacional Republicana (GNR), coronel Jorge Ludovico Bolas, tem como um das suas metas “trabalhar junto das populações”, segundo avançou à margem da cerimónia militar realizada na passada quinta-feira, 14 de junho.
Jorge Ludovico Bolas confrontado com a sua nova missão realçou que “em termos daquilo que conheço de Castelo Branco, as minhas expetativas são elevadas, porque acho que existe muito espaço para fazer coisas, quer junto das populações, quer na área da cooperação com a Guardia Civil, na área de operações de fronteira”.
O novo comandante, depois de afirmar que “estou a chegar ao comando”, destacou que “integro um grupo de seis oficiais, coronéis, que fomos recentemente promovidos e que estamos a assumir funções”, sendo que “fomos formados exatamente para assumir funções de comando, na GNR”.
Motivo que o leva a considerar que “temos maior responsabilidade, porque foi uma formação orientada e recai sobre nós alguma expetativa”. Uma matéria em que o próprio revela ter expetativas, no sentido que “se veja a diferença em alguns dinamismos”, porque “houve um investimento institucional que espero se traduza numa visão, em termos de policiamento, diferente daquilo que se vinha fazendo”, ressalvando que não é porque “os outros comandantes não sou-bessem, mas porque há maiores expetativas”.
Jorge Ludovico Bolas sublinhou também que o novo posto não é uma estreia, porque “apesar de nos últimos anos estar ligado ao Grupo de de Intervenção de Operações Especiais, tenho um histórico anterior em comando territorial”.
Questionado quanto aos meios existentes na área do Comando, em comparação com outras zonas do País, é da opinião que “Castelo Branco não está especialmente depauperado em relação aos outros. Houve uma retração em termos de efetivos a nível nacional”, pelo que considera que “”estamos a viver de um mal que é comum e estamos todos a gerir as existências”, para concluir que “essa boa gestão é que tem que ser melhorada . É isso que vamos tentar fazer aqui”.
Na cerimónia militar esteve presente o Comandante Geral da GNR, tenente-general Luís Francisco Botelho Miguel, que realçou que a missão da GNR “é promover mais e melhor segurança, no contexto dos tempos, numa adaptação serena, mas atenta e constante”.
Em relação a Jorge Ludovico Bolas destacou que face a sua experiência profissional “é a garantia de levar a bom termo a sua missão” e dirigindo-se a todos os militares da GNR conclui que “é a vós que se deve a segurança desta população”.

António Tavares

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