O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) assinaram, na passada sexta-feira, 8 de junho, no Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco, um protocolo que tem como finalidade proporcionar mais formação aos bombeiros, através do Centro Qualifica.
Na cerimónia, o diretor do Centro de Emprego, Leopoldo Rodrigues, realçou que “a certificação nesta área é tão importante para o nosso Centro, mas também na área da certificação”.
Matéria em que o delegado regional do IEFP, António Costa, destacou que tudo “começa onde deve começar, com as necessidades que se sentem no terreno” e garante que o protocolo “significa um reforço de credibilidade da certificação dos bombeiros, um reforço da credibilidade do processo”.
António Costa afirmou ainda que os Centros Qualifica “têm como objetivo a elevação do patamar de formação dos Portugueses”. Patamar que garantiu que “tem vindo a aumentar, mas comparando com outros países da Europa estamos a alguma distância desse patamar ótimo, em que podemos dizer que estamos na linha da frente”.
Por outro lado, referiu-se à importância da “valorização da aprendizagem ao longo da vida”, com a finalidade de “transformar todas as pessoas em seres aprendentes”, para assegurar que “apesar do desemprego estar a descer, nunca desistimos do esforço da formação” e, de caminho, teceu elogios ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco.
Por seu lado, o presidente da ENB, José Ferreira, sublinhou que o protocolo surge “numa fase em que estamos a assistir a uma mudança nos níveis de referencial de formação. Existia um referencial da atividade dos bombeiros, que vinha de 2008 e que estava desatualizado. Por isso, na sequência de orientações do Governo, a Agência Nacional de Qualificação pela a colaboração da Escola, para ser elaborado um conjunto de três novos referenciais”.
Devido a isso “o novo referencial para o mundo dos bombeiros vem trazer o Nível IV de formação, quando aquilo que tínhamos era o Nível II”.
José Ferreira adiantou ainda que no ano passado a ENB “ministrou formação a cerca de 18 mil bombeiros, tivemos 770 mil horas de formação e 1.500 ações de formação, de uma forma descentralizada, porque temos cerca de 1.200 formadores externos espalhados pelos quartéis de bombeiros”, concluindo que no Distrito de Castelo Branco a ENB tem três unidades locais de formação, que se localizam em Castelo Branco, Sertã e Proença-a-Nova.
Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, deu “os parabéns às duas instituições” frisou que com este protocolo “os bombeiros vão ter facilidade de ter competências reconhecidas. O protocolo vai ajudar muito no reforço dos seus conhecimentos e os bombeiros vão poder prestar um serviço melhor”.

António Tavares

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