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9 de maio de 2018

ALCAINS
PSD continua contra a fábrica do bagaço

O Partido Social Democrata (PSD), mais concretamente os seus dois vereadores na Câmara de Castelo Branco, Carlos Almeida e Hugo Lopes, mantém a sua posição contra a construção, no Monte Fidalgo, em Alcains, por parte da Va-lamb, da denominada fábrica do bagaço.
Essa posição foi assumida esta segunda-feira, 7 de maio, numa conferência de Imprensa, na qual Carlos Almeida recordou que na reunião de Câmara de dia 5 de janeiro “foi deliberado, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de obras de edificação, requerido pela Valamb, para proceder a edificação nova, em Alcains”.
Isto para avançar que na reunião do executivo realizada na passada sexta-feira, 4 de maio, um dos pontos da ordem de trabalhos respeitava ao licenciamento para construção de edificação, por parte da Valamb”, sendo que “o PSD votou contra e, para admiração nossa, o Partido Socialista (PS) votou favoravelmente”.
Carlos Almeida realça que o voto contra dos social democratas resulta de uma “questão de coerência”, bem como por “este tipo de equipamento industrial ter fortes impactos ambientais”, além de “não existir nenhuma garantia que o estudo de impacto ambiental se realizará”.
Com a atenção focada na coerência, Carlos Almeida questiona “se o PS votou a favor, perguntamos onde está a coerência, quando a 5 de janeiro votou a favor da caducidade do projeto”, interrogando-se se, “na altura, esse foi um voto genuíno ou estava perante um ato administrativo” e acrescenta que “este voto é revelador. O executivo quer instalar esta fábrica em Alcains”.
Carlos Almeida explicou ainda que resultado de alterações verificadas “esta é uma unidade de Tipo 3, que passa a ter como entidade coordenadora a Câmara, deixando de ser o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI)”, o que considera “um dado relevante e novo, sendo que a Câmara, agora, não tem de reportar a uma entidade exterior”.
Carlos Almeida considera, por outro lado, que com esta alteração “estávamos em condições de por fim a esta polémica de forma definitiva, mas assim não aconteceu”, concluindo que tal “é inqualificável”.
Argumenta ainda que “o primeiro dever de um município é defender as suas gentes” e perante a possibilidade do licenciamento, alerta “para o feito devastador para a economia de Alcains, com a desvalorização de terrenos, casas e comércio”.
Pelo meio recorda que a unidade da Valamb foi recusada pela Câmara do Fundão, por duas vezes, “quando se pretendeu a sua instalação na Atalaia e na Soalheira”, para concluir que “nós defendemos o emprego, mas não o emprego a qualquer custo”.

António Tavares

09/05/2018
 

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