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25 de abril de 2018

TESE DE DOUTORAMENTO DO CORONEL JOSÉ CARLOS GONÇALVES
Livro estuda relação entre os media e a GNR

A relação entre os media e a Guarda Nacional Republicana (GNR) foram o tema do doutoramento do comandante do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, coronel José Carlos Gonçalves, em Ciências da Comunicação, na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã. Tese de doutoramento intitulada A relação entre os media e a GNR em Portugal, a nível local, à luz da teoria dos campos, que acaba de ser publicada em livro, que foi apresentado na passada sexta-feira, 20 de abril, no auditório do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
Na apresentação da obra, o presidente do Politécnico, Carlos Maia, começou por felicitar o autor “pelo trabalho realizado” e pela edição do livro, referindo que “aquilo que não é divulgado não existe”.
Carlos Maia referiu que “a relação entre os media e a GNR tem regras para se fazer”, por exemplo “o que deve ser transmitido e o que não deve ser transmitido”, para concluir que “é bom que haja conhecimento das regras e o seu cumprimento”.
Presente na sessão, o comandante operacional da GNR, major-general Rui Clero, referiu que “por trás de um livro há sempre um trabalho muito grande” e elogiou o facto do coronel José Carlos Gonçalves, “paralelamente a uma atividade muito exigente ter ainda tempo para estudar e fazer investigação”.
Em relação ao livro e ao seu conteúdo destacou ainda que apresenta “um tema que, nos dias de hoje, é realmente relevante”, para mais à frente acrescentar que no relacionamento entre os media e a GNR “há regras e procedimentos. Há um quadro de valores pelos quais nos movimentamos”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, agradeceu ao comandante “toda a colaboração que tivemos”, para de seguida realçar que no respeitante ao livro “apoiamos, porque é um trabalho científico, feito por alguém que viveu em Castelo Branco nos últimos anos”, para concluir que na autarquia “preferimos investir no patrocínio de livros, na vez de merchandising”.
Os elogios ao trabalho do coronel José Carlos Gonçalves vieram também do reitor da UBI, António Fidalgo, que no início da intervenção recordou que “criei o curso de doutoramento de Ciências da Comunicação e foi como conheci o coronel”, acrescentando que “a longo de um ano tivemos um trabalho muito próximo”.
António Fidalgo assegurou que “nós, no Interior, temos uma vantagem que muitas vezes não nos damos conta, que é a segurança”, para avançar, num âmbito mais alargado, que “Portugal é o terceiro país mais seguro do Mundo” e considerar que “não é só a segurança real, é também a segurança que percecionamos”.
Tudo, para garantir que “a perceção constrói-se mediaticamente, hoje em dia. Não basta que as forças de segurança apresentem números”.
Na breve abordagem que fez ao livro, o coronel José Carlos Gonçalves revelou que no começo deste está “uma dificuldade inicial, por não haver trabalho de investigação a nível nacional, nem internacional, que estude esta temática”, mas sublinhou que essa “é uma dificuldade que acaba por motivar”.
O coronel José Carlos Gonçalves aproveitou ainda o momento para realçar o trabalho realizado em parceria com as câmaras do Distrito de Castelo Branco, não perdendo a oportunidade de fazer uma referência “à importância dos jornalistas e da Comunicação Social”.
Depois da apresentação do livro realizou-se ainda um jantar de despedida ao coronel José Carlos Gonçalves que, recorde-se, vai cessar funções de Comandante do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, uma vez que foi selecionado, a nível da União Europeia (EU), para o lugar de conselheiro para assuntos de segurança junto do ministro da Defesa do Governo do Mali.

25/04/2018
 

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