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11 de abril de 2018

Joaquim Martins
Apontamentos da Semana...

Nossa Senhora de Mércoles – A semana fica marcada por eventos culturais significativos – a Exposição de Francisco Simões, na Casa Amarela; O lançamento do livro Cem poemas de (morrer) de Amor e Uma Cantiga Partindo-se; a receção do quadro de Jan Fyt (Século XVII), Natureza morta com flores, no Museu Tavares Proença - e pelos preparativos da grande romaria de Castelo Branco, em honra de Nossa Senhora de Mércoles.
Sobre os primeiros falaremos noutra altura. Hoje apraz-nos lembrar a festa que justifica o feriado municipal. E, para isso, vamos transcrever algumas das informações sobre a Senhora de Mércoles que António Roxo anotou, em 1890, na sua Monografia de Castelo Branco: “Afirma a tradição ter a capela sido fundada pelos Templários, e que a imagem da santa apareceu numa quarta-feira, provindo-lhe disto a designação porque os espanhóis, que vinham à capela em romaria, com muita devoção, diziam vamos a Nuestra Señora de Mércoles. À falta de melhor, contentamo-nos com isso”. Diz-nos ainda que “O povo de Castelo Branco e arredores tem muita veneração pela Senhora de Mércoles”, que “A grande romaria, a festa popular por excelência é no Domingo do Bom Pastor, e esta dura três dias” e que a festa se fazia “por voto que se fez em Camara aos 2 de julho de 1601, em agradecimento da Senhora de Mércoles os livrar da peste, e a toda a dita vila”. É por isso que “Dia Mércoles os oficiais da camara da dita villa costumão hirem à dita Hermida todos os anos, em dia de Pastor Bonus”.
A Monografia dá nota de outras informações curiosas, nomeadamente das tentativas frustradas dos frades de Santo António (a partir de 1638) para esvaziarem a festa. Não importa agora aprofundar essas e outras curiosidades, interessa sim, constatar que a romaria se manteve até aos dias de hoje com as componentes religiosas e profanas tradicionais. Estará quase perdida a tradição dos piqueniques, mas mantém-se a tradição do prato preferido desses tempos: o feijão-frade e a salada com as sardinhas e o bacalhau assados.
As cerimónias religiosas estão programadas para os três dias da festa e não faltarão a feira e o arraial com as suas tendinhas, os divertimentos e os espaços de restauração.
É a festa comunitária da cidade e arredores. A convidar os romeiros, crentes e não crentes, ao convívio fraterno e à partilha da alegria do encontro, no espaço do santuário.

 

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