A consignação da empreitada de modernização da Linha da Beira Baixa, no troço entre a Covilhã e a Guarda, teve lugar esta segunda-feira. É uma obra de 52 milhões de euros, com conclusão prevista para 2019, que permite a reabertura do troço, que está encerrado à circulação desde 2009, mas também integra a construção da Concordância das Beiras entre a linhas da Beira Baixa e da Beira Alta.
Este é um passo importante para o Interior, que só tarda por tardio.
Para o Distrito de Castelo Branco a conclusão da modernização da Linha é importante, porque permite a ligação à rede ferroviária espanhola, bem como que a ferrovia possa ser uma mais valia em termos de transporte de passageiros e de mercadorias.
O avanço do troço entre a Covilhã e a Guarda, com o efetivo aproveitamento da Linha na sua totalidade, pelos mesmos motivos, também é de grande importância a nível nacional.
Mas, no âmbito nacional apresenta mais vantagens, porque a Linha da Beira Baixa é uma alternativa à Linha da Beira Alta, sempre que há algum constrangimento, como aconteceu esta semana, quando foi fechada, devido a deslizamentos de terras. Facto que obrigou a transbordos quando, caso a Linha da Beira Baixa estivesse totalmente operacional, tal não seria necessário.
Convém também recordar que desde modo a Espanha e a Europa ficam mais perto, porque o percurso entre Lisboa e a fronteira é mais rápido pela Linha da Beira Baixa.

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