No Distrito quase 11 por cento das farmácias estão em situação de penhora e insolvência
No Distrito de Castelo Branco, segundo a Associação Nacional das Farmácias (ANF), 10,9 por cento das farmácias estão em situação de penhora e insolvência. Mesmo assim, um valor bem abaixo da média nacional, que se cifra em 21 por cento.
De acordo com a ANF, “a nível nacional, mais de um quinto das farmácias, 21,4 por cento, entrou em 2018 na mesma situação, enfrentado processos de insolvência e penhora”.
Isto enquanto no Distrito de Castelo Branco, “10,9 por cento das farmácias entra em 2018 numa situação de crise económica, sem garantias de sobrevivência”.
A ANF acrescenta que “a crise agudizou-se em 2017, es-tando agora 630 farmácias num universo de 2.943 em situação económica difícil, de acordo com o barómetro MOPE, do Centro de Estudos de Avaliação em Saúde (CEFAR). Em Castelo Branco são sete as farmácias em dificuldade”.
Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF, realça que “a economia portuguesa tem dado passos em frente, mas as farmácias continuam a viver num clima de crise e austeridade”.
Na nota enviada à Comunicação Social é destacado que “as farmácias são a maior rede de serviços de saúde em Portugal e a melhor distribuída pelo território”, com Paulo Cleto Duarte a sublinhar que “apesar das dificuldades, os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde”.