CDU valoriza desporto e cultura
A candidata da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas de 1 de outubro, Ana Maria Leitão, defende que o desporto e a cultura “são pilares de desenvolvimento do Concelho e o município tem de ter uma política desportiva que seja fator de crescimento saudável dos mais jovens que reforce a integração social, o espírito de pertença à comunidade”.
Assim, realça a importância da “dinamização de atividades desportivas para a população ativa, cidadãos portadores de deficiência e aposentados, convidando todos a praticar desporto, com ofertas dirigidas a crianças, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, otimizando as instalações e áreas desportivas existentes”, ao mesmo tempo que “é também absolutamente essencial o apoio ao desporto escolar, entendendo este como verdadeiro polo da prática desportiva e embrião de futuros atletas”.
Ana Maria Leitão fala também em “apoiar o desporto profissional, de forma moderada, com exigência de cumprimento de objetivos ao mesmo tempo que se deve dar relevância às atividades amadoras e apostar em modalidades que possam dar projeção nacional ao Concelho”, não esquecendo a importância de “potenciar e rentabilizar os equipamentos existentes não os deixando ao abandono, degradando-se por falta de manutenção”, referindo que “exemplo disto mesmo é a Zona de Lazer, a pista de tartan a que faltam infraestruturas de apoio”.
Na área da cultura, a candidata defende a promoção do acesso, à cultura, e à defesa do património cultural que produzirão efeitos no desenvolvimento económico-social, no acesso ao conhecimento científico e à livre criação e fruição artísticas” e argumenta que “cultura não é festa, entretenimento, feiras, que pouco retorno económico trazem à cidade, não superando as despesas do município com os pavilhões de suporte às mesmas”.
Perante isto questiona “por que razão não existe um parque de feiras com infraestruturas para não se gastarem milhares de euros no monta desmonta? Porque não se potencia o pavilhão da NERCAB?”, tudo para avançar que “Castelo Branco, tem equipamentos, no entanto, para que esses espaços sejam vivenciados e sentidos como espaços públicos é necessário um trabalho a realizar na sua rentabilização. Não basta geri-los, no sentido administrativo da palavra. É preciso animá-los, usá-los, fazer deles um polo de atividade cultural continuada. Fomentar o conceito de cidade criativa, para todos. Bem sabemos que a indústria cultural e cultivo do espírito não são bem a mesma coisa, é mais fácil medir o lucro que se obtém a partir de produção em massa”.
Para Ana Maria leitão, “a política cultural autárquica não se pode resumir à mera integração na Agenda Cultural Municipal das iniciativas levadas a cabo por instituições nacionais, mas uma política de efetivo incentivo, apoio logístico e estímulo financeiro à criação, permitindo às organizações criar raízes e identidade própria. O apoio casuístico a uma ou outra iniciativa não lhes permite consolidação e perspetiva de futuro. Castelo Branco tem recorrido à compra de serviços aos produtores”.
Para além de outras considerações a candidata da CDU afirma que “equipamentos culturais, não basta adquiri-los é preciso conservá-los, embora as duas operações custem muito dinheiro aos municípios”.