APROVADO, POR UNANIMIDADE, NA SESSÃO DE CÂMARA
Proença tem orçamento de quase 11 milhões de euros para 2018
A Assembleia Municipal de Proença-a-Nova, na sessão realizada quinta-feira, aprovou, com a abstenção da bancada do Partido Social Democrata (PSD), o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2018. Documento que já tinha sido aprovado, por unanimidade, na sessão de Câmara realizada dia 20 de novembro.
O orçamento para 2018 representa um novo ciclo, mas também “é um documento de continuidade, em que setores como a regeneração urbana, as áreas de acolhimento empresarial, a mobilidade, o apoio social, a educação, a cultura e o turismo serão sempre prioritários dentro da atividade municipal pois permitem-nos criar condições de atratividade a vários níveis”, destacou o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
Por seu lado, Francisco Grácio, deputado da oposição, justificou a posição da sua bancada “por motivos políticos”, mas espera um mandato positivo, assente sempre em defesa dos valores do Concelho. “Iremos ter uma postura responsável, na defesa dos reais interesses do Concelho. Esta será a nossa tónica à semelhança do mandato anterior”, acrescentou.
Fixado em 10.804.651 euros, entre as principais linhas mestras deste orçamento, destaca-se a regeneração urbana acompanhando os apoios que estão a ser concedidos aos particulares para, com condições atrativas, requalificarem o seu património dentro da Área de Regeneração Urbana de Proença-a-Nova. Do lado do município, está também a requalificação do Mercado Municipal já adjudicada e a requalificação dos acessos para a Zona Industrial de Proença-a-Nova, bem como a intervenção na Escola do Primeiro Ciclo de Sobreira Formosa, reconvertendo-a em Centro Escolar.
Para o executivo este orçamento reforça também a preocupação com a floresta e com “a necessidade de procedermos à limpeza dos perímetros urbanos de modo a reduzirmos, nas nossas aldeias, o risco de incêndio. Este é um trabalho que iremos desenvolver de perto com as juntas de freguesia, a Associação de Produtores Florestais e ainda as associações locais, aqui entendidas como importantes interlocutoras com os proprietários”, afirmou João Lobo. Assim, será aplicada uma majoração até ao dobro a taxa aplicável aos prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, no interior dos aglomerados populacionais e numa faixa de largura não inferior a 100 metros em redor dos referidos aglomerados.
Destaque ainda para o programa de Apoio à Criação de Emprego, dando resposta à procura de emprego qualificado, com o incentivo à realização de estágios profissionais, mas também contribuindo para que o tecido empresarial se possa tornar mais competitivo; e para o Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, cuja primeira fase será implementada até 2019.