JOÃO BELÉM
O Dia Nacional dos Cientistas
Comemorou-se pela primeira vez, o Dia Nacional dos Cientistas em Portugal, consagrado pela Resolução da Assembleia da Republica nº 228/2016 de 15 de novembro
Neste âmbito realizou-se a Conferência Caminhos do Conhecimento, o Legado de José Mariano Gago, no Teatro Rivoli (Porto), no dia da celebração do seu nascimento, 16 de maio.
O evento teve como objetivo celebrar e reconhecer a contribuição histórica, relevante e inovadora da comunidade científica para o avanço do conhecimento e para o progresso e bem-estar da sociedade.
Aproveito para salientar que um dos desafios passa por partilhar responsabilidades entre o setor público e o setor privado. Para Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é preciso corresponsabilizar os dois setores por criar uma sociedade mais próxima do conhecimento. “Se há 30 anos sabíamos bem que grande parte do investimento era público, aprendemos que neste período o investimento por parte de empresas que não fazem parte do Estado subiu para 50%”.
Em suma, Portugal tem de ‘’alargar a base social de apoio ao conhecimento, trazer mais estudantes para o ensino superior, diversificando as instalações alargando o leque das universidades de investigação, mas também reforçando o sistema cientifico com a capacidade de emprego’’ para os que se acabam de formar, referiu o ministro.
Sendo um momento para comemorar a visão de Mariano Gago e reconhecer o papel dos cientistas, é também uma oportunidade para refletir sobre o futuro da ciência em Portugal. É por isso necessário, e como fundamentação para o investimento em ciência, discutir-se o papel social da ciência, a sua importância para a cidadania, e o seu impacto na economia.
A estratégia mais eficaz para que ocorram as indispensáveis mudanças na comunidade educativa é o envolvimento de todos os intervenientes, numa dinâmica de ação-reflexão-ação. Neste sentido, a Investigação-ação surge como uma metodologia eficaz.
E é precisamente neste eixo que se tem trabalhado no AEAL e em particular na ESAL com a colaboração imprescindível do IPCB através das suas escolas Superiores de Tecnologia, Agrária e Educação, juntamente com os nossos professores e alunos para atingirmos os objetivos de excelência que nos orientam.
O contributo da Investigação-ação na prática educativa pode e deve levar a uma participação mais ativa do professor, como agente de mudança.
Ao utilizarmos esta metodologia, aquilo que, efetivamente, se pretende é a mudança na forma e na dinâmica da intervenção educativa que realizamos no dia a dia no palco da nossa ação – a escola.
Também devemos realçar a colaboração da autarquia que esteve sempre presente assim como todas as instituições com que temos protocolos proporcionando aos nossos alunos condições de participação na Mostra Nacional de Ciência, que encerra o Concurso para Jovens Cientistas e Investigadores desenvolvido pela Fundação da Juventude desde 1992, que tem como objetivos promover os ideais da cooperação e do intercâmbio entre jovens cientistas e investigadores e estimular o aparecimento de jovens talentos nas áreas da Ciência, Tecnologia, Investigação e Inovação.