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20 de setembro de 2017

COM ARQUEOLOGIA, IMAGEM, TEATRO E POESIA
Jornadas Europeias de Património assinaladas no Fundão

Património e Natureza é o tema adotado pelo Conselho da Europa, para a edição deste ano das Jornadas Europeias do Património, que decorrem sexta-feira, sábado e domingo. As jornadas pretendem chamar a atenção para a importância da relação entre as comunidades, a sua história, o património e a natureza, havendo hoje necessidade de preservar e de valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida e para a afirmação identitária dos territórios.
A Câmara do Fundão, através do Museu Arqueológico José Monteiro, preparou um programa diversificado de atividades que decorrem na Serra da Gardunha.
Para Alcina Cerdeira, vereadora da Cultura, “com esta iniciativa pretendemos motivar a nossa comunidade para a necessidade da salvaguarda dos laços milenares que nos unem à serra. As Jornadas têm a Gardunha no coração. Há uma história a descobrir que tem um grande valor pedagógico e preventivo para a estratégia futura de recuperação e de reabilitação destes patrimónios que foram destruídos pelo fogo. Estamos, também, a reconstruir memórias”.
Sexta-feira, a partir das 10 horas, no no Parque do Convento do Seixo, é levada à cena a peça O Souto da Mercê, de Vera Roque, direcionada para o público infantojuvenil, sobre o papel que teve o Rei D. Dinis na constituição da paisagem da Gardunha. Segue-se a visita temática Mistérios do Convento: A Água e a Senhora do Seixo, que vai descobrir o património hídrico da Serra, como a Fonte Santa do antigo Convento do Seixo.
A partir das 19 horas, no Parque das Tílias, é plantado um castanheiro, espécime his-tórica da paisagem do Fundão, com leituras de poemas botânicos de José Alves Monteiro, fundador do Museu do Fundão, e de outros poetas. como Silva Amaro, Luís Maçarico, Acosta Piriz, Eugénio de Andrade e António Salvado.
A partir das 21h15, no Museu, abre a mostra A Serra da Gardunha em 1910, que reproduz as apreensões fotográficas de Silva Tavares, padre do Colégio de S. Fiel, destruído pelo incêndio no passado mês de agosto. Segue-se a palestra O Museu na Natureza. A Natureza no Museu, uma leitura dos objetos expostos no Museu com ligação à natureza, por Filomena Barata, do Museu Ar-queológico Nacional e especialista em arqueologia romana. O programa continua com a conversa aberta Gardunha: do verde à cinza, com os fotógrafos Diamantino Gonçalves, Celso Reis Lopes, António Lourenço Marques, Tó Sabino, moderados por Pedro Salvado.
Para Pedro Salvado, diretor do Museu do Fundão, “estas comemorações revelam a pluralidade de funções do Museu e a sua ligação ao território, um museu como descodificador da paisagem cultural. Estamos a olhar de novo para a natureza depois do momento catastrófico que vivemos com os fogos. O património, enquanto legado e vontade, é um eixo incontornável para pensarmos o futuro da Serra, matriz da nossa identidade regional. Os museus também relembram as raízes e são seivas das gentes”.

20/09/2017
 

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