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20 de setembro de 2017

“REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CONCELHO”
Bloquistas querem melhor ambiente

Os candidatos do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara, à Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, respetivamente, Luís Barroso, José Ribeiro e Celeste Ribeiro, nas eleições Autárquicas de 1 de outubro, apresentaram, segunda-feira, as propostas que têm nas áreas do património e do ambiente.
Com o Chafariz de São Marcos, datado do Século XVI, como cenário Luís Barroso começou por afirmar que “o Bloco de Esquerda entende que a defesa do espaço público e do ambiente constituem um dos desafios colocados a nível local, como indispensável para o desenvolvimento sustentável do Concelho”.
Depois de recordar algumas ações desenvolvidas na área do ambiente, Luís Barroso defendeu que “a autarquia tem que dar o exemplo decisivo na fiscalização e combate às fontes de poluição, na preservação dos rios, barragens, florestas e da qualidade do ar que respiramos”, o que o leva a destacar que “não entendemos como até aqui o executivo municipal não tenha um verdadeiro vereador responsável pelo ambiente, nem tenha nos seus serviços pessoas com competências nesta área”, para além de que “não existe um plano municipal de emergência de proteção civil para o risco de acidente nuclear em Almaraz, de acordo com o grau de exposição de Castelo Branco”.
As críticas foram também direcionadas para a “a qualidade ambiental da albufeira da Barragem de Santa Águeda/Marateca, que se reflete na qualidade da água que abastece tidos os consumidores do nosso concelho”, denunciando que “não tem merecido da Câmara e dos Serviços Municipalizados uma posição concertada junto das instituições fiscalizadoras e responsáveis pelo respetivo plano de ordenamento”.
Relativamente a este espaço, Luís Barroso defendeu a criação de espaços de lazer e recreio”, aproveitando também para defender “a qualidade da água do Rio Ocreza, sendo respeitados os caudais que devem ser libertados pela Barragem de Santa Águeda”.
Ainda com a atenção centrada nos rios, preconizou a criação de pistas de pesca no Ponsul.
O candidato questiona, por outro lado, porque razão “os edifícios de propriedade do município não disponham ainda de fontes renováveis de energia”, defendendo ainda que “as viaturas municipais e nas utilizadas pelas empresas de transportes públicos coletivos que trabalham para a autarquia deveriam ser ecoeficientes”, sem deixar de acrescentar que “a iluminação pública concelhia devia estar toda com tecnologia led”.
Luís Barroso voltou igualmente a defender a criação de uma rede de ciclovias com a utilização de bicicletas elétricas partilhadas”.
Para o candidato “o planeamento, ordenamento e gestão das florestas não podem continuar subordinados a regras desadequadas, com a manifesta falta de empenho da Câmara”, dando como exemplo o que “aconteceu na parte Sul da Serra da Gardunha, que pertence ao nosso concelhio, com os últimos fogos de verão”.
Entre as propostas apresentadas na área do ambiente está a realização de “um cadastro atualizado da propriedade rústica/florestal; implementar um sistema automático de deteção de fogos nascentes; criar um Plano Concelhio de Intervenção Florestal (PMIF)”.
É também realçada a necessidade de “exigir a substituição de árvores secas ou com problemas fitosanitáarios, por outras da mesma espécie ou de espécies adequadas ao local e ao clima”, recordando que “no Largo da Sé descaracterizou-se o local. As árvores existentes não dão sombra e o piso de cimento nada apropriada às altas temperaturas do nosso clima e mobilidade”.
Já sobre o Largo de São Marcos relembra que ali “deveria existir uma praça, que para além de espaços verdes e de um lago, teria um parque de estacionamento subterrâneo e um edifício para habitação social. Tudo isto foi aprovado numa Assembleia Municipal”, para mais à frente referir que “o que vemos, atualmente, é um parque de estacionamento à superfície e nada mais”. Motivos que o levam a defender que “se deve voltar a estudar o aproveitamento deste espaço, acrescentado com a eventual aquisição de umas edificações devolutas, retomando o projeto anterior e integrando no mesmo uma capela mortuária, para complemento da já existente”.
Numa abordagem mais centrada no património, Celeste Ribeiro destacou que “não vale a pena alindar e fazer operações de cosmética e depois não dinamizar os espaços”. Algo que considera que pode ser feito através de “concursos fotográficos sobre estes patrimónios, porque isso cria em-patias”.
Celeste Ribeiro sublinhou ainda que “a cidade tem muitos vestígios, como chafarizes e noras, pelo que isto é um pouco recuperar o património da ruralidade”, uma vez que “a toponímia, em muitos locais começa por quinta, porque Castelo Branco era rural”.
António Tavares

20/09/2017
 

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