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20 de setembro de 2017

João Carlos Antunes
A AGÊNCIA DE NOTAÇÃO STANDARD & POOR

A AGÊNCIA DE NOTAÇÃO STANDARD & POOR (S&P) retirou Portugal do lixo e esta é uma excelente notícia para Portugal. É pueril discutir se também é mérito do anterior Governo. Se é algo de mau, a culpa é sempre do último, do que está agora, se é coisa boa, fica tudo em bicos de pés, a querer ficar também na fotografia. De qualquer modo, sem esquecer obviamente os esforços do anterior Governo, o mérito principal é o do atual Governo da Geringonça que conseguiu, com políticas diferentes, as tais que fariam trazer o Diabo, diminuir o défice como há muito não se via por estas bandas e ganhar a confiança das agências que são o farol dos grandes investidores externos. A S&P confia tanto na linha de desenvolvimento económico de Portugal que ao contrário das duas outras grandes agências que deverão seguir a mesma linha da S&P na próxima revisão, surpreendeu o mercado ao dispensar o nível intermédio para passar logo para o nível acima do lixo, para o grau de investimento, pondo-nos assim a par de Itália, por exemplo. Isto na mesma semana em que o FMI traça elogios e apresenta um relatório sobre a análise económica do nosso país mais otimista que o próprio Governo. Se o coração nos leva a pensar que se lixem as agências de rating, pelos estranhos critérios usados para análise da saúde das finanças públicas, a razão impele-nos a manifestar satisfação pela decisão agora tomada, que muitos analistas consideram já ser tardia. Ela interessa a todos, nomeadamente aos empresários que podem obter agora financiamentos a juros significativamente mais baixos.

Todos os anos por esta altura, as praxes académicas são assunto recorrente e nem sempre pelas melhores razões. Inicialmente estava ligada apenas à academia de Coimbra, onde se pratica já há muitos, muitos anos. Sendo uma cidade orientada para os estudantes universitários, num ambiente boémio, estas praxes até faziam algum sentido. Nas academias de Lisboa e Porto, onde havia muito maior dispersão de alunos, não havia esta tradição que até era mal vista pelos alunos mais politizados.
As praxes tiveram grande expansão com o alargamento do Ensino Universitário e Politécnico. Uma prática sem controle que levou a excessos inaceitáveis. Violência e humilhação nunca são aceitáveis, muito menos quando praticadas por jovens de quem esperamos comportamentos e atitudes dignos da futura elite do País. A iniciação ao mundo académico não tem de ser assim mas felizmente que as coisas estão a mudar. A pressão/condenação social e o maior controle por parte das autoridades académicas têm conduzido a uma mudança de práticas, mantendo os objetivos de integração dos novos alunos, ligando-os talvez mais à comunidade onde vai viver alguns dos anos mais importantes e decisivos da sua vida. Pela nossa parte, só nos resta dar as boas vindas aos caloiros que vão dar mais vida e colorido a Castelo Branco, Covilhã, Idanha-a-Nova…

 

20/09/2017
 

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