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2 de agosto de 2017

DATA ASSINALADA COM HOMENAGEM A MARIANO GAGO
Centro de Ciência Viva da Floresta comemora 10 anos

O auditório do Centro de Ciência Viva da Floresta foi batizado com o nome do mentor da rede de centros de Ciência Viva, Mariano Gago, na sessão solene realizada no dia 21 de julho, que assinalou o 10º aniversário do Centro, e onde marcaram presença o coordenador da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, a presidente da Rede Ciência Viva, entidades políticas, económicas, militares e religiosas do Concelho e da Região, bem como a equipa do CCV da Floresta e as crianças dos ATLs de verão, entre outras individualidades.
Criar tantos centros de ciência viva quantos fossem precisos era o desígnio de Mariano Gago, para que a ciência fizesse parte de toda a sociedade.
Este princípio foi, na opinião do presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, “um arrojo pensar para a sociedade portuguesa aquilo que devia ser a apropriação da ciência pela sociedade” e assim “o professor Mariano Gago ficará sempre na nossa história contemporânea, sendo nós os obreiros desta ideia brilhante: fazer evoluir a nossa sociedade com o conhecimento científico”. E, tal como acrescentou: “sejamos nós agora capazes de prosseguir aquilo que ele começou e realizou”.
A diretora executiva do Centro de Ciência Viva da Floresta, Edite Fernandes, realçou que nestes 10 anos a missão principal do Centro tem sido cumprida, recordando que “aproximámos a comunidade científica do público em geral, acrescentámos novas valên-cias e atraímos novos públicos, requalificámos o espaço interior e exterior, valorizámos a floresta existente com novos módulos científicos, estabelecemos novas parcerias, uma delas com a Faculdade de Belas Artes de Lisboa, da qual resultou a medalha comemorativa alusiva ao 10º aniversário”.
O Centro de Ciência Viva da Floresta, com mais de 130 mil visitantes é a infraestrutura mais visitada de Proença-a-Nova, com João Lobo a realçar que é “um equipamento diferenciador para o Concelho e para a Região”, sublinhando que “também simboliza a inteligência de sermos capazes de perceber aquilo que é importante para o território e de os vários executivos municipais manterem essa estratégia e aposta”.
Inaugurado em 2007, o Centro de Ciência Viva da Floresta, além de promover a cultura científica e tecnológica na sociedade e paralelamente às visitas escolares e atividades para crianças, tem promovido novas apostas, que permitiram apresentar soluções aos agentes económicos regionais. “Em 2012, criámos o laboratório de análise de mostos e vinhos, tornando-nos mais rigorosos na qualidade do vinho que fazemos”, frisou João Lobo, e não sendo uma atividade com expressão no Concelho, “potenciou o seu crescimento”.
O mesmo impacto se espera do laboratório de análise de solos e azeite. O projeto Bio-aromas mereceu ainda o reconhecimento por parte do autarca, uma iniciativa que resulta da parceria com o Agrupamento de Escolas e que há 10 anos promove atividades no sentido de conduzir os alunos com necessidades educativas especiais para a vida pós-escolar.
A presidente da rede Ciência Viva, Rosalia Vargas, avançou que a rede de Centros de Ciência Viva, que conta atualmente com 20 centros e um associado, representa uma fonte de riqueza para o País ao nível do turismo do conhecimento que tem vindo a ganhar cada vez mais peso, acrescentando que a credibilidade “é dada sobretudo pela relação com as instituições científicas: institu-tos politécnicos, universidades, e também as parcerias com as autarquias que são fundamentais”, uma herança deixada por Mariano Gago, que foi o mentor desta rede e que “ainda hoje nos inspiramos nele”.
As comemorações da primeira década do Centro de Ciência Viva da Floresta incluíram também a inauguração da exposição O Ouro – da Formação do Universo à Conquista do Espaço, elaborada em parceria pelo Centro de Ciência Viva da Floresta, a Câmara de Proença-a-Nova e o Geopark Naturtejo e estará patente até 29 de outubro. O ouro, embora não sendo um recurso económico rentável para exploração, é usado como produto turístico. A técnica ancestral de garimpar o ouro no rio é uma experiência que tem vindo a ganhar adeptos como parte integrante do roteiro turístico, em Proença-a-Nova.
Os festejos do aniversário do Centro de Ciência Viva da Floresta prolongaram-se pelo fim de semana, pelo que no recém-batizado Auditório Mariano Gago foi apresentado, dia 23 de julho, pelo Teatro e Marionetas Mandrágora, o espetáculo de marionetas A Floresta.

02/08/2017
 

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