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2 de agosto de 2017

NOS CEBOLAIS DE CIMA
Museu dos Têxteis concretiza sonho coletivo

Museu TexteisO Museu dos Têxteis, nos Cebolais de Cima, foi inaugurado sábado. Instalado na antiga fábrica da Corga, representa um investimento de cerca de um milhão de euros.
A inauguração do espaço, que contou com a presença de centenas de pessoas, na maior parte habitantes dos Cebolais de Cima e Retaxo, foi para o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, um dos momentos “mais emotivos enquanto presidente de câmara”.
O autarca confessa que este projeto representou um risco, pois desde sempre que o objetivo era criar um museu vivo, com as máquinas a trabalhar, e não havia a certeza que tal fosse conseguido, pois a fábrica estava fechada há já muitos anos, desde 1996.
Um risco assumido, que agora Luís Correia garante que “valeu muito a pena”.
Acrescenta que “havia algumas dúvidas do que íamos concretizar, pois não tínhamos a certeza que conseguiríamos colocar todas as máquinas a trabalhar. O nosso objetivo sempre foi fazer um mu-seu vivo, interativo. Hoje podemos dizer que valeu mesmo a pena o risco”.
Luís Correia explica que o Museu dos Têxteis faz parte da rede de museus do Concelho, são já nove, e será um pólo de atração de visitas à Freguesia de Cebolais de Cima e Retaxo.
“Tenho a certeza que é uma infraestrutura que orgulhará o Concelho e contribuirá para o desenvolvimento desta Freguesia”, refere o autarca.
Durante a visita os visitantes podem assistir a todo o processo de cardação e de fiação, tal como ele era feito desde os anos 50, com as máquinas em pleno funcionamento, em dois pavilhões. O espaço museológico é composto ainda por um pequeno bar de apoio, e um jardim com plantas tintureiras.
Miguel Vaz, presidente da união das Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo, considera que o Museu dos Têxteis é agora, “uma homenagem a todos aqueles que contribuíram para o desenvolvimento desta indústria, que tanto contribuiu para o desenvolvimento das duas localidades”.
“Este museu é o melhor testemunho da nossa história, porque aqui completam-se os relatos de sempre, com imagens (recortes de jornal e fotografias antigas), com documentos, e o melhor de tudo as máquinas… as tais em que ainda é possível sentir os tais cheiros. Este museu somos nós, os nossos pais, os nossos avós, e é a partir daqui que vamos conseguir transmitir tudo isto, aos nossos filhos e a todos os que nos visitem”, afirmou emocionado Miguel Vaz, que considera a criação do Museu a concretização de um “sonho coletivo”.
O Museu vai estar aberto durante o mês de agosto apenas para moradores e emigrantes de Cebolais de Cima e Retaxo, abre ao público em geral a 1 de setembro e como todos os museus encerra às segundas-feiras.
Cristina Valente

02/08/2017
 

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