UM SAPADOR FLORESTAL E UMA DOMÉSTICA
Presumíveis incendiários detidos pela Polícia Judiciária ficam em prisão preventiva
Os dois presumíveis incendiários detidos pela Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Centro, na semana passada, por serem suspeitos de atear os fogos de Mosteiro e de Santo André das Tojeiras ficaram em prisão preventiva.
O sapador florestal, um jovem de 25 anos, casado, foi detido quinta-feira, pela presumível prática de um crime de incêndio florestal em terreno povoado por mato, pinheiro e eucaliptos, ocorrido dia 17 julho, nas proximidades de Mosteiro, Concelho de Oleiros, e que consumiu uma área de aproximadamente 291 hectares.
De acordo com a Judiciária “o suspeito ateou o fogo utilizando um engenho incendiário e teve como motivação o participar no combate às chamas”.
Para a realização desta detenção a Judiciária contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Oleiros e da Sertã.
Ainda na quinta-feira o Tribunal aplicou-lhe como medida de coacçãso a prisão preventiva.
Já a mulher de 50 anos, casada doméstica, foi detida na passada quarta-feira, dia 26 de julho, pela presumível prática de um crime de incêndio florestal em terreno povoado por pasto seco e pinheiros, em Vale Coelheiro, na Freguesia de Santo André das Tojeiras, Concelho de Castelo Branco, dia 23 de julho, também vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
Para a detenção da mulher a Judiciária contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Castelo Branco.
De acordo com a Judiciária “a suspeita ateou o fogo utilizando um isqueiro”.
Recorde-se que o incêndio de Santo André das Tojeiras deflagrou às 18 horas de dia 23 de julho e assumiu grandes dimensões, progredindo para o Concelho de Vila Velha de Ródão, onde acabou por transpor o Rio Tejo, propagando-se ao Concelho de Nisa, no Distrito de Portalegre.