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19 de julho de 2017

RETROSPECTIVA PATENTE NO CENTRO DE CULTURA CONTEMPORÂNEA DE CASTELO BRANCO
Cristina Rodrigues em modo Albicastrense

Expo Rectrospectiva Cristina Rodrigues 01O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) tem patente, até 10 de dezembro, a exposição de Cristina Rodrigues intitulada Retrospectiva, que é comissariada pela britânica Tara Aghdashloo.
Uma mostra que, afirma a artista, “reúne o trabalho de 2010 até 2017”, tratando-se da “primeira exposição com um percurso por estes sete anos de trabalho”.
Em Retrospectiva podem ser apreciados muitos dos trabalhos mais conhecidos da artista, mas também outros novos, abrindo ainda a possibilidade de ver a coleção de desenhos de Cristina Rodrigues e dos quais partiu para outras obras, revelando que “não costumo mostrar os meus dese-nhos, mas aqui sim”.
Entre estes desenhos estão, por exemplo, os das obras têxteis em Bordado de Castelo Branco, que a partir de 17 de setembro cobrirão os altares da Catedral de Manchester, no Reino Unido.
O percurso pela exposição começa na obra Urban Dwellers. Uma instalação que envolve uma parceria com a Fly London, uma empresa da área do calçado, que disponibilizou à artista qualquer coisa como 260 sapatos.
Cristina Rodrigues confessa que esta é a obra “com mais carga emocional. É uma das peças mais marcantes que tenho produzido nos últimos tempos” e em relação à qual afirma que os sapatos “são um dos maiores símbolos das pessoas e a forma como estão colocados, parece um exército de pessoas em direção ao futuro”. Tudo isto, com a presença da denominada “manta mãe”, que é formada por 72 rosetas, feitas à mão, em crochet, cada uma com 100 metros de fita de cetim.
A visita continua pelos desenhos do estudo das obras para a Catedral de Manchester, passando depois por La Passion, Deserto, Catedral, The Lovers e Home is the cathedral of life, com Cristina Rodrigues a destacar que “a exposição reflete o que é a minha postura perante a vida”.
Patentes pela primeira vez estão alguns trabalhos de Cristina Rodrigues da coleção desenhada para a Ferreira de Sá, que é uma empresa de fabrico de tapeçarias de luxo líder na Europa.
As obras são inspiradas no Bordado de Castelo Branco, com Cristina Rodrigues a avançar que “é aqui que dizem que já se nota a influência de Castelo Branco”.
Este é um conjunto de obras em que se destaca a tapeçaria “inteiramente manual”, que foi “inspirada num anjinho que está no Jardim do Paço”.
Resultado do envolvimento com as empresas Fly London e Ferreira de Sá, Cristina Rodrigues fala no “casamento entre a arte e a indústria”, em que “as colaborações permitem outro tipo de inovação nas obras”, pelo que considera “importante a colaboração com estas empresas”. Fruto disso, a artista afirma que na exposição também “se conta a história de Portugal, do que é ser Português, das pessoas que têm energia para levar as suas empresas para a frente, mas também de pessoas como as bordadeiras”.
Com tudo isto, conclui, é possível “conhecer-nos a nós próprios e conhecer o nosso país”.
AT


20/07/2017
 

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