O Agrupamento de Escolas Nuno Álvares (AENA), de Castelo Branco, visitou, no início do terceiro período letivo, o Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, na Suíça.
A visita de estudo, inserida no âmbito das disciplinas de Química e Física de 12º ano de escolaridade, segundo é adiantado “deu a oportunidade, pe-la primeira vez na nossa cidade, a que alunos do Ensino Secundário pudessem observar o CERN que se encontra na vanguarda de investigação em física de partículas”.
Refira-se que no CERN, cerca de 1.500 físicos, engenheiros e técnicos, incluindo 350 estudantes de pós-graduação provenientes de 154 instituições académicas de 37 países, realizam experiências que procuram dar respostas a questões fundamentais tais como o que acontece à matéria quando é aquecida 100 mil vezes da temperatura interna do Sol ou por que é que os protões e os neutrões pesam 100 vezes mais que os quarks que os constituem. Segundo Siegfried Foertsch, coordenador  para o projeto ALICE (A Large Ion Collider Experiment), experiência de grande colisão de iões, uma das maiores experiências do mundo dedicada à pesquisa da física da matéria à escala infinitesimal, “o que motiva as pessoas nestas experiências é entrarmos em “terra incógnita”, completamente “nova ciência, é a procura do desconhecido”.
O Agrupamento realça que “é na procura do desconhecido que se alargam fronteiras na ciência facilitando a vida das pessoas como, por exemplo, o desenvolvimento de tecnologia de deteção de cancros em estado quase embrionário, isto é, descobri-los dois anos antes de serem considerados cancro” e realça que “é verdadeiramente fantástico poder possibilitar aos nossos alunos um vislumbre do amanhã. Como diziam alguns alunos: «... professora, depois de todo o estudo realizado ao longo dos anos na disciplina de Física-Química, agora tudo faz sentido, a ciência não existe apenas no papel...»”.

Outros Artigos