Joaquim Martins
A Igreja Católica está a celebrar a Semana da Vida
A Igreja Católica está a celebrar a Semana da Vida. Foi uma proposta de João Paulo II, em 1991, aquando do encerramento do Sínodo da Europa, através da nota Pastoral A família e a Vida de 1 de maio: “que em todos os países do Mundo, a igreja promovesse a celebração de um Dia ou uma Semana da Vida, todos os anos”.
Os bispos portugueses acolheram o apelo do Papa em 1994, Ano Internacional da Família, tendo decidido realizar em cada ano, na terceira semana de maio, uma Semana da Vida, o que tem acontecido, sem interrupções desde essa data.
Em 1995, João Paulo II, publicou a Carta Encíclica Evangelho da Vida – sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, tendo explicitado aí o objetivo da celebração da Semana da Vida: “suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem, contudo, menosprezar os outros momentos e aspetos da vida…”. (EV, 85).
Este ano, sob inspiração, da celebração do centenário de Fátima e da mensagem do Papa Francisco que tem insistido na importância de cuidar da vida que nos é dada e confiada “O outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor” (Mensagem para a Quaresma, 2017) a conferencia episcopal, atenta ao rosto Mariano da fé dos Portugueses escolheu como lema Com Maria cuidar da alegria da Vida.
Esta semana o desafio da Igreja é que se reflita sobre o papel da família. E o de cada uma das suas figuras: casal, pai, mãe, filho, irmão, ancião…