Em dezembro de 1988 Castelo Branco assistia à chegada de um jornal que surpreendia os leitores, por romper com tudo o que tinha sido feito até então, na Região. Estava na banca o número zero da Gazeta do Interior, que em janeiro de 1989 editou o número um e, desde então, tem sido a voz desta região do Interior.
São já 1.500 edições ininterruptas em que, semana após semana a atualidade, tratada com imparcialidade, rigor e seriedade, é a matéria-prima de um jornal que tem como objetivo defender a Região e fazer com que os seus habitantes sejam pessoas melhor informadas.
Ao longo destas quase três décadas muito se alterou, desde logo a começar pela própria Região que, apesar de continuar a sofrer dos males da interioridade, já é menos Interior.
Mas, ao longo destes quase 30 anos, também o jornalismo foi alvo de grandes transformações. As novas tecnologias assumiram um papel que mal se imaginava e permitiram que a informação esteja agora ainda mais próxima de quem interessa: os leitores.
Afinal são estes, e sempre o serão, o centro da existência de qualquer jornal e em relação aos quais assumimos o compromisso, inabalável, de manter informados, sublinhe-se, com a indispensável imparcialidade, rigor e seriedade.
Mas se os leitores merecem ser elogiados, não seria justo não o fazer também no que respeita aos anunciantes e colaboradores, uma vez que é este conjunto que se torna indispensável nesta luta semanal em defesa da informação, que é um garante da Democracia.

António Tavares

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