CDU defende descentralização
A candidata da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas de 1 de outubro, Ana Maria Leitão, defende a importância de descentralizar da Câmara para as juntas de freguesia, porque, assim “é dotá-las de verbas e autonomia para realizarem as obras que as populações mais desejem e que sejam mais úteis e necessárias”.
Para a candidata da CDU, “cabe ao município assegurar o desenvolvimento sustentável, promovendo a coesão territorial, reunindo com todos os presidentes de junta, definindo prioridades” e sublinha que “as diferentes freguesias do nosso concelho têm enormes potencialidades através dos seus recursos humanos, naturais e endógenos que podem e devem ser aproveitados para a valorização da produção nacional, desenvolvimento do aparelho produtivo, criação de emprego e melhoria das condições de vida”.
Daí resulta que se deve “criar em cada freguesia uma imagem de marca e criar uma rede de aldeias, roteiros turísticos devidamente assinalados e até mesmo organizar passeios que permitam a todos os Albicastrenses e turistas conhecerem o Concelho”.
É também defendido “o desenvolvimento sustentável, promovendo a coesão territorial do Concelho através do investimento público, reforçando a atratividade e competitividade nas aldeias do Concelho, criando condições favoráveis ao incremento do investimento privado, à instalação de novos negócios, micro e pequenas empresas, que possam trazer riqueza à Freguesia”.
Ana Maria Leitão entende que “é essencial incentivar a organização coletiva da produção e produtores em torno da floresta e zonas rurais, mel, ervas aromáticas, frutos silvestres, silvicultura, agricultura biológica e pastoreio ou mesmo em atividades tradicionais, em vias de desaparecimento”. Para isso aponta medidas como o “apoio nos circuitos de venda direta das produções, autarquia deveria ser a principal consumidora através dos refeitórios escolares; apoio na transformação, comercialização e valorização da marca; apoio aos pequenos produtores florestais enfatizando o associativismo sectorial; apoiar micro e pequenas empresas”.
Por outro lado defende que é importante “resolver o problema da habitação devoluta que ocorre no meio rural atingindo a completa desertificação e inviabilização de aldeias tradicionais, cuja economia estava ancorada nas explorações agro rurais”, bem como que “contrariar o desaparecimento do mundo rural passa também por fomentar medidas como apoiar a residência dos mais novos nas aldeias do Concelho, através de venda ou cedência de solos e habitação, de acordo com as condições económicas dos mesmos”.