ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
CDS/PP quer uma cidade “respeitada e respeitável”
O CDS/PP apresentou, sexta-feira, os candidatos às eleições Autárquicas de 1 de outubro, para o Concelho de Castelo Branco.
O candidato à Câmara, José Pedro Sousa, realçou que pretende “tornar Castelo Branco uma cidade respeitada e respeitável”, não perdendo a oportunidade de recordar que “na Assembleia Municipal de Castelo Branco, quem está na oposição, não tem uma tarefa fácil”, relembrando a polémica da discussão do IMI familiar neste órgão autárquico.
Com a atenção também centrada nas freguesias, onde o CDS/PP apresenta como candidatos Filipa Caroça (Alcains), Francisco Magueijo (Almaceda) Diogo Botelho (Castelo Branco) e Carlos Milheiro (Póvoa de Rio de Moinhos/Caféde), José Pedro Sousa está convencido que “os próximos quatro anos serão de combate duro”, de modo “a saber mudar a mentalidade que prevalece nas instituições autárquicas”.
No que se refere a propostas da candidatura, o candidato centrista fez uma referência ao ex-quartel localizado no centro cívico, adiantando que, “primeiro, esteve ali o Serviço de Obras a Câmara. Depois instalou-se o Exército e a Universidade Sénior Albicastrense (USALBI), mas o primeiro andar está devoluto”. Por isso, defende que ali podia funcionar algo “como o LX Factory. Podia estar aberto à comunidade e trazer as pessoas que se refugiam nas periferias da cidade, porque no centro não há nada que as atraia”.
E sobre o centro voltou a reforçar a importância do “estacionamento ser gratuito, nas duas primeiras horas”, nos estacionamentos subterrâneos aí existentes”.
Com uma candidatura que assenta na “criatividade”, José Pedro Sousa falou no “recenseamento solidário, para que as famílias carenciadas que tenham pessoas idosas ou portadoras de deficiência a seu cargo, tenham condições para ter essa pessoas na sua habitação, mediante a atribuição de uma bolsa: isto, para que possam viver com elas, sem terem de ser colocadas em centros de dias ou lares”.
José Pedro Sousa destacou também que “Castelo Branco não tem nenhum hotel de cinco estrelas, porque não tem turistas”, sendo este o ponto de partida para a apresentação de “um projeto diferenciador para atrair pessoas”, dando como exemplo o balonismo.
E balões com as cores do CDS/PP, azuis e amarelos, foi o que não faltou nessa noite, com os candidatos a libertarem balões iluminados, no centro da cidade.
Por seu lado, o cabeça de lista à Assembleia Municipal, Oliveira Martins, garantiu que o CDS/PP “está com vontade vencer. Merece ter uma palavra no poder autárquico”, Por isso deixa a garantia que “vimos para a mudança. Não teremos medo e acreditemos. Venceremos por termos ideias. Está na hora de mudar, de sair do marasmo deste contínuo poder do Partido Socialista (PS)”.
Oliveira Martins realçou que “alguém se esqueceu que tínhamos freguesias rurais, que estão a arder e há que perguntar a responsabilidade do autarca de Castelo Branco com o projeto de silvicultura, na qual pouco ou nada se faz”.
No caso concreto da Assembleia Municipal, Oliveira Martins quer ter “um gabinete para receber todos os Albicastrenses e dar-lhes pelo menos um dia por semana e levar as questões que apresentem à Assembleia Municipal”.
A sessão contou também com a intervenção do candidato à Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, Diogo Pita Botelho, que começou por recordar que “estou neste órgão há seis anos, Há seis anos que estudo e discuto orçamentos, contas, que exerço o direito de oposição, que apresento propostas. Há seis anos que me preparo para o desafio que estou a tomar agora” e assegurou que “ti- rando o PCP, ninguém está tão bem preparado como eu”.
Digo Pita Botelho afirma que se apresenta “recriar Castelo Branco”, que é o lema da candidatura e avança que “este é um projeto assente no conceito da sustentabilidade”, com a finalidade de “criar na cidade condições para que os nossos filhos e netos possam aqui viver com qualidade de vida”.
António Tavares