O Agrupamento de Escolas Amato Lusitano (AEAL), de Castelo Branco, organizou, domingo, no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco, a cerimónia de entrega de Diplomas de Mérito e Excelência 2016, no decorrer da qual foram distinguidos alunos desde o primeiro até ao 12º ano de escolaridade.
Na abertura da cerimónia, o diretor do Agrupamento, João Belém, realçou que “educação e sociedade não se podem destrinçar” e explicou que “a educação assume um papel social, influenciando determinante men te no projeto de homem e de sociedade que se pretende ver emergir. A educação é, por excelência, fator primordial de desenvolvimento económico e social de um país”.
João Belém explicou, por outro lado, que “a sociedade, por sua vez, impõe à educação a tarefa de se adaptar às constantes mudanças no contexto e às exigências da sociedade do conhecimento, acompanhando os progressos científicos e tecnoló- gicos”.
Adianta, por isso, que “é necessário, assim, que a Escola, a par da promoção do desenvolvimento académico, assegurando o processo de ensino e de aprendizagem de conteúdos curriculares, assuma igualmente a formação integral do cidadão, construindo em conjunto não só conhecimentos, competências e habilidades, mas também valores”.
Com base nestes pontos, João Belém adiantou que “é neste contexto que estes prémios visam reconhecer o mérito, a dedicação, a assiduidade, o esforço no trabalho, o desempenho escolar, assim como o empenho em ações meritórias em favor da comunidade em que os alunos estão inseridos ou da sociedade em geral. Visa também proporcionar bons exemplos que se constituam como referências aos demais alunos. Pretendemos também estender a homenagem a todos os agentes educativos envolvidos, sendo o bom desempenho dos alunos o reflexo do investimento efetuado e a melhor compensação que se pode obter”.
Por seu lado, o presidente do Conselho Geral do Agrupamento, João Goulão, começou por afirmar que “”receber um diploma escolar é o reconhecimento do mérito”, para mais à frente defender que “a valorização do mérito deve abranger as várias dimensões”.
João Goulão aproveitou a ocasião para alertar que “embora as crianças saibam jogos de computador, hoje, muitas crianças não sabem brincar e conviver”. Tudo, para destacar a “importância de brincar” e da existência de “um espaço e tempo para o jogo na vida dos alunos”.
Acrescentou, depois, que “a entrega de diplomas é a valorização da escola como um todo” e defendeu que “o desenvolvimento de uma cultura de mérito deve fazer parte das nossas escolas”.
Presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, começou por afirmar que as intervenções de João Belém e João Goulão foram “muito educativas. Muito genuínas quanto ao sentimento do que é a escola”.
Luís Correia avançou, depois, que “a escola não se pode dissociar do que é a sociedade” e acrescentou que “compreendemos que o que é o trabalho da escola não pode estar dissociado da sociedade” e, daí, existir “cada dia mais vontade de dialogar com os diretores dos agrupamentos de escolas, para que as escolas desenvolvam cada vez melhor o seu papel”, não deixando de sublinhar que “os agrupamentos têm construído uma escola melhor, no Concelho”. O autarca realçou também que “no próximo ano a educação surge como primeiro prioridade, com a requalificação das escolas Nuno Álvares e Amato Lusitano”, revelando ainda que “estamos a dialogar em outros projetos que queremos concretizar com os diretores das escolas”.

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