O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, na Assembleia Municipal realizada na passada quarta-feira, dia 21, manifestou o seu agrado pelo facto da cidade ter sido visitada, recentemente, pelo Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo Primeiro Ministro, António Costa, e ainda por alguns ministros e secretários de Estado e defendeu que “Castelo Branco deve sentir-se orgulhoso daquilo que se está a passar”.
Na sua intervenção revelou também que está quase concluída a nova página de Internet da Câmara.
Depois o autarca prestou alguns esclarecimentos em relação à Terras da Beira Baixa, começando por recordar que “em dezembro de 2010 foram apresentadas as indicações e para que se estava a concretizar”.
Luís Correia sublinhou que a Terras da Beira Baixa “não pretende substituir-se a ninguém. É uma empresa municipal que foi criada como possível meio de aproveitar os meios que vinham dos fundos comunitários,”.
Acrescentou que “em 2012 surgiu a lei que proíbe o financiamento dos municípios às empresas municipais para desenvolvimento”, garantindo, no entanto, que “não foi por causa disso que deixamos de fazer grandes investimentos no apoio aos produtores”.
Ainda com os olhos na Terras da Beira Baixa e sobre a falsificação das assinaturas do presidente e do vice-presidente da Câmara de Castelo Branco da parte de um agricultor de Beja, Luís Correia adiantou que o processo está a ser tratado com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) e acrescentou que “será feita queixa ao Ministério Público”.
Já na resposta a João Pedro Delgado, da Coligação Democrática Unitária (CDU), que no respeitante ao Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) considera que “é incompreensível mudar o modelo de gestão”, passando para as autarquias, Luís Correia afirmou que “aquilo para que nós disponibilizamos foi participar num modelo novo”, garantindo que “o que o Governo quer não é a municipalização é uma participação dos municípios nas áreas protegidas”. Matéria sobre a qual acrescentou que “não estamos a pensar que seja uma municipaliza- ção, mas o envolvimento das autarquias e outras entidades”, concluindo que “estamos disponíveis para dialogar”.
Noutra intervenção, Leopoldo Rodrigues, do Partido Socialista (PS), fez alusão à obra feita e à que está a decorrer, por parte da Câmara, dando como exemplos a Quinta do Chinco, a requalificação da Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA) e da Escola Secundária Amato Lusitano (ESAL), da Fábrica da Criatividade, da demolição da antiga Metalúrgica, da construção de um novo estacionamento na Quinta do Amieiro de Baixo e do crematório do Cemitério de Castelo Branco, entre outras.
Enumeração que foi seguida de uma intervenção de Luís Correia, que destacou “um conjunto de obras que é um investimento muito grande e que demonstra todo o trabalho que tem estado a ser feito no Concelho”.
Luís Correia avançou mesmo que “está a concretizar-se em Castelo Branco algo que é impar” e referindo-se aos investimentos na área cultural, assegurou que “estamos a construir um forte produto turístico para Castelo Branco”, reforçando que “o conjunto de investimentos em museus, que consideramos ser a alavanca para o turismo em Castelo Branco”.
António Tavares

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