Castelo Branco volta a ser hipótese
Governo admite reintrodução de centro de contactos na Segurança Social
A secretária de Estado da Segurança Social, disse que há um plano estratégico para o atendimento na Segurança Social e admite a reintrodução de um centro de contactos semelhante ao encerrado em Castelo Branco em 2012.
“Foi apresentado muito recentemente pelo presidente do Instituto (Segurança Social) um plano estratégico para o atendimento na Segurança Social. Uma das medidas da avaliação que foi feita, é que será fundamental avançarmos novamente com o centro de contacto por toda a organização do Instituto e, neste momento, as diligências estão a ser tomadas”, disse Cláudia Joaquim.
A governante, que falava aos jornalistas após a abertura da I Feira de Economia Social da Região de Castelo Branco, sublinhou que o plano para o atendimento existe e que a reintro- dução de um centro de contacto na Segurança Social é uma das medidas preconizadas.
O anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho, encerrou em 2012, o centro de contacto nacional Via Segurança Social que funcionava em Castelo Branco.
À data, o então ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, justificou o seu encerramento e afirmou que o modelo de funcionamento do centro de atendimento Via Segurança Social, em Castelo Branco, era “insustentável” financeiramente.
Cláudia Joaquim sublinha que nesta fase está a ser feita uma avaliação que aponta para o facto de que um centro de contacto com caraterísticas semelhantes, “será a melhor solução”. “De facto, a experiência que houve (em Castelo Branco) foi muito positiva e foi sentida por todos os cidadãos a nível nacional e é essencial voltarmos a ter um centro de contacto”, sustentou.
Contudo, não excluiu a hipótese de Castelo Branco voltar a ter esse equipamento: “Naturalmente, em Castelo Branco, já tivemos uma experiência muito positiva e portanto, não estará certamente excluído, mas neste momento é prematuro”.
A secretária de Estado disse ainda que avaliação que está a ser concluída é sobre a necessidade da capacidade de resposta. “É isso que está em causa, quantas chamadas será preciso assegurar para prestar um bom serviço aos cidadãos a nível nacional”, concluiu.