Socialistas dizem que é uma atitude criticável e avançam com números oficiais
Concelhia do PS acusa PSD de falar com “má-fé”
A Concelhia do Partido Socialista (PS) de Castelo Branco acusou, segunda-feira, o Partido Social Democrata (PSD) local de ter uma atitude “politicamente criticável” e de “má-fé” quando diz que no Concelho não se passa nada em termos económicos.
“É naturalmente uma atitude politicamente criticável que revela ou desconhecimento ou má-fé”, afirmou em conferência de Imprensa Arnaldo Brás, do secretariado da Comissão Política de Castelo Branco do PS.
O socialista avançou com alguns números oficiais e sublinhou que o Concelho registou uma “significativa diminuição do desemprego” que, segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), baixou 18,6 por cento entre outubro de 2015 e o mesmo mês de 2016.
“A situação é ímpar em comparação com outros concelhos do Distrito, em comparação com os municípios capitais de distrito do Interior e em comparação com a realidade nacional”, que registou uma redução de 9,5 por cento.
Arnaldo Brás adiantou que a diminuição de desemprego é acompanhada de criação de postos de trabalho no município que, entre 2013 e 2015, atingiram os 712 nas 100 maiores empresas concelhias.
Em 2015, o volume de negócios das 100 maiores empresas concelhias cifrou-se em 685 milhões de euros, valor que sobe para os 852,6 milhões se for contabilizado o total das 1.305 empresas de Castelo Branco, acrescentou, com base em dados do portal do Ministério da Justiça (Informação Empresarial Simplificada).
Arnaldo Brás realçou ainda que em 2015 foram distinguidas 38 empresas do Concelho e destacou a situação financeira da Câmara de Castelo Branco que, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, ocupa o sexto lugar no ranking nacional do índice de liquidez.
Face a estes dados, o socialista foi taxativo, referindo-se ao PSD: “Das duas uma: ou estão muito pouco atentos à realidade daquilo que se passa no Concelho, ou então nem sequer se preocupam em ter dados corretos e, à partida, estão numa manifesta aposta política de dizer mal de tudo o que possa ter a ver com o trabalho da Câmara Municipal”.