POR MAIORIA
Contas da Câmara e dos SMAS aprovadas
Na Assembleia Municipal realizada quinta-feira, as contas da Câmara de Castelo Branco relativas a 2014 foram aprovadas, por maioria, com oito votos contra.
Na introdução à discussão do tema, Luís Correia realçou que “em 2014 fizemos uma boa execução, mais de 56 por cento”, chamando a atenção para o que isto “representa num ano de transição de fundos comunitários”. Luís Correia focou ainda a atenção nos “34 milhões de despesa e 35 milhões de receita”, para sublinhar que “mantivemos a situação económica e financeira da Câmara saudável”.
A primeira consideração sobre as contas partiu de Ana Maria Leitão (CDU), para questionar se “os dois milhões de euros de saldo não podiam ser gastos na Zona Histórica ou nos bairros da cidade”.
As críticas surgiram da parte de Álvaro Batista (PSD), que ao referir-se à execução, afirmou que “os números nos devem levar a refletir. A Câmara deve refletir bem sobre o futuro”.
Álvaro Batista que perguntou ainda “por que é que a Câmara anda a espoliar as pessoas se, depois, não consegue executar”, porque considera que aquilo que a Câmara “anda a fazer, é tirar dinheiro às pessoas para pôr no banco”, referindo-se a “29 milhões de euros depositados a prazo e a 530 mil euros de juros no ano passado”, quando é da opinião que importa é que “a Câmara saiba reduzir o peso que tem no bolso dos albicastrenses”.
O social democrata apontou também o dedo quando falou nos “42 por cento de execução orçamental, a mais baixa de que há memória”, para garantir que “o seu executivo não está a ser capaz de dar conta do recado”.
Críticas a que Luís Correia respondeu com os números da execução de outros anos, para provar que os valores baixos se registaram noutros anos.
As contas dos SMAS foram igualmente aprovadas, por maioria, com seis votos contra.
Neste caso, Maria José Batista destacou “a situação bastante positiva dos SMAS”, avançando que “o resultado líquido foi de um milhão 680 mil euros e o resultado negativo de exploração de 260 mil euros”, realçando que “as tarifas não são mexidas desde 2009”, aspeto que também foi elogiado por Luís Correia, ao adiantar que “desde 2009 que beneficiamos todos os consumidores, não aumentando as tarifas”.