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25 de março 2015

NOS 500 ANOS DA MORTE DO POETA ALBICASTRENSE
Câmara desafiada a erigir estátua a João Roiz

A Câmara de Castelo Branco foi desafiada, no sentido de erigir uma estátua ou uma escultura a João Roiz de Castelo Branco, na rotunda localizada na Avenida de Nuno Álvares, junto à estação dos caminhos de ferro.
O repto foi lançado sábado, por António Salvado, no final da conferência em que foi abordada a vida e obra de João Roiz, no ano em que se completam os 500 anos da sua morte.
António Salvado argumentou que esse local é o ideal pelo facto dos comboios chegarem e partirem, numa ligação à cantiga Partindo-se, de João Roiz, e aproveitou ainda a ocasião para acrescentar que o painel alusivo ao centenário da chegada do comboio a Castelo Branco, instalado junto à rotunda, “ficaria bem era dentro da estação”.
Mas este não foi o único desafio lançado à Câmara, uma vez que também Manuel Costa Alves lançou o repto da iniciativa de sábado “ser o primeiro ato das comemorações do quinto centenário da morte de João Roiz”, a realizar ao longo deste ano. Na conferência sobre João Roiz de Castelo Branco, António Salvado realçou que sobre a “vida pouco sabe”, enquanto a sua “obra é reduzida”, questionando “quem a escondeu, quem é que a destruiu, quem é que não a soube guardar”.
A conferência abordou os “500 anos da morte do grande poeta e também a sua nomeação para contador da Guarda que, na altura, englobava Castelo Branco”.
Com base no trabalho desenvolvido por Manuel da Silva Castelo Branco, António Salvado recordou que João Roiz de Castelo Branco “morreu a 23 de outubro de 1515. Era filho de Rui Gonçalves Castelo Branco e casou com Catarina Vaz Carrasco de Sequeira, tendo dois filhos e quatro filhas”.
Falou ainda naquilo que é conhecido da vida de João Roiz, nomeadamente o facto de ter sido nomeado para contador da fazenda da Beira e almoxarifado da cidade da Guarda, por D. Manuel, acrescentando que uma primeira carta nesse sentido data de 1514 e uma segunda de 1515, admitindo que, “certamente, João Roiz morreu sem assumir o cargo”.
Tudo porque morreu em 1515, sendo sepultado na capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo, em Castelo Branco.
Já sobre a obra de João Roiz, António Salvado fez a sua caracterização, aludindo, entre outros aspetos, ao destaque lhe é dado no Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende, publicado em 1516. Ao longo da conferência foi declamada por Manuel Costa Alves e Maria de Lurdes Barata parte da obra de João Roiz, bem como de António Salvado, nomeadamente no que se refere à obra baseada na cantiga Partindo-se, de João Roiz.

25/03/2015
 

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