A Maratona dos Contos organizada habitualmente pela Escola Faria de Vasconcelos, como resultado da criação do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares (AENA) naquela que foi a oitava edição cresceu, tanto em número de atividades, como na sua denominação, uma vez que se passou a denominar Maratona dos Contos e das Artes, tendo como palco a Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA).
Ao longo da atividade não faltaram, claro está, os contos, mas também outras áreas como a encenação e dramatização de histórias, a poesia e récitas, as representações teatrais, as mostras de trabalhos artísticos e a música, entre outros.
Um programa repleto com as atividades a serem orientadas pelos professores e a envolverem os alunos dos vários ciclos, desde o jardim de infância aos ensinos Básico e Secundário de todas as escolas que integram o Agrupamento, sem deixar de fora a participação de pais e encarregados de educação.
Afinal a Maratona tem como objetivo reforçar as ligações entre os vários elementos da comunidade educativa, apresentando ainda a faceta de ser aberta ao exterior, pelo que foram muitos os familiares e amigos dos alunos que não quiseram perder a oportunidade de assistir ao seu desempenho em palco.
O ginásio da escola sede do Agrupamento vestiu-se assim a rigor, ganhando outra cor, para receber grande parte das atividades que, no entanto, também foram desenvolvidas em outros espaços.
Na abertura oficial da Maratona, o diretor do Agrupamento, António Carvalho, começou por realçar a presença do presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, destacando esse facto, bem como o da presença da autarquia “ser constante, sempre que solicitada e tem acompanhado o nosso dia a dia”.
António Carvalho recordou depois que esta foi a oitava edição de uma “iniciativa que até agora decorreu na Escola Faria de Vasconcelos, mas que este ano se estendeu a todo o Agrupamento”, para sublinhar a “riqueza da iniciativa”, abrangendo as mais variadas vertentes.
Por isso afirmou que “todos estão de parabéns” e confessou que, “particularmente, me sinto muito feliz”, para voltar a destacar a importância da iniciativa, ao afirmar que “as nossas escolas não são apenas espaços para os alunos apren- derem o que está nos currículos, porque o futuro dos nossos jovens está muito além disso e temos que os preparar para serem mais felizes, enquanto os preparamos para enfrentar a vida e o futuro”.
Por seu lado, Luís Correia afirmou que “estamos em perfeita ligação com as escolas” e destacou “estes momentos tão alegres e gratificantes, para uma escola e uma comunidade melhores”.
Luís Correia elogiou também “o enriquecimento que estão a fazer aqui dentro, que estão a fazer para a nossa comunidade, a construir uma comunidade melhor”, para de seguida enaltecer que a Maratona tenha deixado de ser só de contos, passando também a abranger as artes.
Tudo, porque Luís Correia considera esta área importante, pelo que a Câmara vai lançar, “até ao verão, o concurso para o Centro de Criatividade”, que se localizará nas antigas instalações da Sicofato, na Alameda do Cansado.
Um espaço que admite que estará “a funcionar no último trimestre deste ano” e que tem como objetivo “acolher todas as pessoas que desenvolvem atividades nas artes, com a finalidade que haja evolução e empreendedorismo nessa área”.

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