Com espetáculo no Cine-Teatro Avenida
Cancioneiro comemora 11 anos
O Grupo Típico O Cancioneiro de Castelo Branco comemorou, dia 23 deste mês, o 11º aniversário da sua fundação. Data festiva que foi assinalada sábado, no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco, com um espetáculo que uniu o teatro e a música folclórica.
Assim, na noite de sexta-feira, O Cancioneiro levou ao palco da sala de espetáculos alguns quadros da vida do antigamente, não faltando, claro está, o folclore, que é a essência do grupo albicastrense, que tem a sua sede no Largo de São João.
Em noite de festa, Adelino Carrilho recordou que ao longo destes 11 anos O Cancioneiro já realizou cerca de 700 atuações nacionais e internacionais, para depois falar “nos problemas relacionados com o associativismo”, referindo-se também aos constrangimentos originados “pelas despesas e encargos”, matéria em que denunciou que “o Estado se demite das suas obrigações”.
Adelino Carrilho salientou, no entanto, que “no nosso caso podemos contar com os apoios da Câmara e da Junta de Freguesia de Castelo Branco”, avançando, contudo, que “não nos chega e estamos privados de meios para algumas ações”.
Pelo meio, não deixou também de destacar a importância do Museu Etnográfico que O Cancioneiro possuiu, no sentido de “salvar o que resta do nosso património”.
Presente na iniciativa, o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Jorge Neves, realçou que, “hoje, comemoramos, todos, os 11 anos de O Cancioneiro”, para de seguida adiantar que “os meios são limitados e o que nós procuramos fazer é apoiar todas as coletividades da nossa freguesia, com algum equilíbrio e razoabilidade”.
Tudo para acrescentar que em relação ao Cancioneiro “temos consciência que o que damos não é suficiente, mas é o que podemos dar a um grupo que leva a nossa cultura a todos os sítios”.
Um facto que também foi destacado pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, ao afirmar que o Cancioneiro “tem levado o nosso concelho e a nossa Região pelo País fora e não só, o que nos tem orgulhado”,
Luís Correia destacou igualmente que o Cancioneiro “tem um grande património e tem um museu etnográfico”, considerando que “esse trabalho tem sido um esforço muito grande”, para concluir que “tudo fazemos para apoiar este grupo, que tem feito um trabalho magnífico”.
António Tavares